Poucos jogadores na história alcançaram esse feito
QUATRO JOGOS SEGUIDOS MARCANDO NO MÍNIMO DOIS GOLS:
Waldemar de Brito, 4 jogos, 11 gols (2-2-2-5), 1933
Dodô, 4 jogos, 10 gols (2-3-3-2), 1997
França, 4 jogos, 11 gols (3-2-2-4), 2002
TRÊS JOGOS SEGUIDOS MARCANDO NO MÍNIMO DOIS GOLS:
Luizinho, 3 jogos, 9 gols (2-2-5), 1932
Araken, 3 jogos, 9 gols (4-2-3), 1933
Waldemar de Brito, 3 jogos, 8 gols (2-3-3), 1933
Remo, 3 jogos, 6 gols (2-2-2), 1947
Santo Cristo, 3 jogos, 6 gols (2-2-2), 1948
Gino, 3 jogos, 6 gols (2-2-2), 1955
Zezinho, 3 jogos, 7 gols (3-2-2), 1956
Neco, 3 jogos, 7 gols (2-3-2), 1959
Luis Fabiano, 3 jogos, 7 gols (2-2-3), 2002
Luis Fabiano, 3 jogos, 7 gols (2-3-2), 2004
Detalhe: a série de três jogos de Waldemar de Brito é na sequência da série de quatro jogos, interrompida por apenas um jogo. E após outra interrupção, ainda fez outros dois jogos marcando no mínimo dois gols. E note, as séries quebradas não foram por não marcar gols (ele ainda marcou um em cada).
14/05/1933 2 x 3 Palestra Italia-SP - 2 gols
21/05/1933 7 x 1 Ypiranga-SP - 2 gols
28/05/1933 5 x 0 S. Bento (SP)-SP - 2 gols
04/06/1933 5 x 1 Vasco da Gama-RJ - 5 gols
11/06/1933 2 x 2 Portuguesa-SP - 1 gol
18/06/1933 4 x 5 Bonsucesso-RJ - 2 gols
29/06/1933 7 x 1 Sírio-SP - 3 gols
01/07/1933 7 x 3 Flamengo-RJ - 3 gols
09/07/1933 4 x 1 Santos-SP - 1 gol
16/07/1933 7 x 4 América-RJ - 5 gols
23/07/1933 4 x 2 Corinthians-SP - 2 gols
05/08/1933 1 x 0 Bangu-RJ - 0 gol
SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE

sábado, 25 de julho de 2020
Jogadores que marcaram dois ou mais gols em três ou mais jogos consecutivos
terça-feira, 30 de julho de 2019
A primeira aparição do "Santo Paulo"
Criação de Nino Borges e Thomaz Mazzoni para A Gazeta Esportiva: 11 de setembro de 1943:
Nino Borges publicou os primeiros cartuns dele nesse jornal no dia 14 de agosto de 1943: uma historinha da vida do jogador Milani e um grande desenho do goleiro King. Os mascotes, que se tornaram célebres nos anos seguintes, foram apresentados, somente, na edição 946 do jornal, na data citada no primeiro parágrafo.
Abaixo, a ilustração completa:
E a legenda:
Como são chamados e conhecidos:
Palmeiras com periquito - Mosqueteiro de calções pretos - Portuguesa briosa - Portuguesa fadista - Garoto - S. Paulo da fé, mais querido - Trem ferroviário - Leão de Macuco - Benjamin - D(ona). F. P. F - Vovô - Garboso "campeão da técnica e disciplina".
Na ordem: Palmeiras, Corinthians, Portuguesa Santista, Portuguesa, Juventus, São Paulo, SP Railway, Jabaquara, Comercial-SP, Federação Paulista, Ypiranga e Santos.
Na edição 948, de 18 de setembro de 1943, o Santo volta às páginas, mas agora com o traço do cartunista João Brito e chamado apenas "Paulo":
Apesar de Nino Borges ter criado o "character design" do mascote, coube mesmo a João Brito popularizá-lo, com seu próprio traço, nas edições seguintes:
Curiosamente, o cartunista João Brito também utilizou a personagem para ilustrar passagens referentes à seleções do Estado de São Paulo, como no caso da FPF no Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais, abaixo, e com a Seleção Paulista de Pugilismo, na sequência:
Nino somente voltou a desenhar o Santo para A Gazeta Esportiva do dia 8 de abril de 1944, perto de um jogo do São Paulo contra o Ypiranga. E nessa arte se vê claramente algo que o diferenciava em relação aos trabalhos de João Brito: a capa vermelha que o mascote utiliza por cima da camisa são-paulina:
sexta-feira, 26 de julho de 2019
Taça da Simpatia
Taça da Simpatia foi um troféu ofertado pelo Diários Associados (Diário de S. Paulo, Diário da Noite e Diário de Santos) ao vencedor de um concurso patrocinado por estes periódicos, pelo xarope Vic e pelo conhaque Dubar entre junho e agosto de 1952.
A ação tratava-se de uma promoção em que o leitor colecionava figurinhas dos mascotes dos clubes de futebol da primeira divisão paulista antes do início do certame daquele ano e concorria a diversos prêmios oferecidos. Os desenhos de cada figurinha eram as ilustrações clássicas de Nino Borges - que ao visto havia trocado A Gazeta Esportiva pelo Diário justamente naquela temporada.
Os quinze times participantes (São Paulo, Corinthians, Palmeiras, Santos, Portuguesa, Portuguesa Santista, Juventus, Ypiranga, Comercial, Nacional, XV de Piracicaba, XV de Jaú, Ponte Preta, Radium e Guarani) tinham suas figurinhas publicadas semanalmente na rede de jornais, em grupos de cinco, conforme a legenda da imagem acima.
Posteriormente, pouco antes do começo do campeonato, o Jabaquara, que havia sido rebaixado em 1951, foi recolocado no grupo principal graças a uma virada de mesa. Por conta desse desentendimento, o Leão não foi inicialmente incluído na promoção. Mas nas rodadas finais, o Diário de Santos acabou publicando suas figurinhas, mesmo que o clube não participasse efetivamente do concurso.
O leitor participante as recortavam e colavam em uma espécie de álbum/cédula, a qual, quando completada, devia ser destinada à sede do Diários Associados para apuração que definiria qual era o "Clube Mais Simpático da Cidade".
Para a associação vencedora, no geral, seria concedida a Taça da Simpatia. Outro troféu também seria entregue para a agremiação do interior melhor colocada. O regulamento pode ser visto na reprodução abaixo:
Algumas campanhas, envolvendo os maiores clubes, também foram - como vista abaixo - divulgadas:
No dia 2 de agosto de 1952, o concurso foi finalizado e a cerimônia de entrega do troféu contou com Frederico Estebam Junior, do Corinthians, e Paulo Machado de Carvalho, do São Paulo.
O resultado final, ilustrado abaixo, embora não seja uma pesquisa séria, elaborada através de métodos científicos estatísticos, por sua grande amostra (quase um milhão de cédulas participantes), é um bom indício de que a torcida são-paulina já era, em 1952, a segunda maior torcida da Capital paulista e arredores.
Certamente, algo fruto da década anterior, do Rolo Compressor e do Diamante Negro, Leônidas da Silva.
Como apêndice, segue a coleção de ilustrações dos mascotes elaborados por Nino Borges:
E o curioso caso do Santos, que teve seu mascote alterado pouco antes do começo da promoção: de Peixe para Marujo:
terça-feira, 28 de maio de 2019
A moeda cai de pé...
A moeda cai de pé...
Letra de Buridan
Arte de Nino Borges
A Gazeta Esportiva, 1 de setembro de 1945
Periquito:
Antes que outro "aventureiro"
Queira o assento tomar
Peço ao ilustre mosqueteiro
Ocupe o alto lugar
Onde pude, um ano inteiro
O futebol dominar
Mosqueteiro:
Creio, não fica bonito
Que eu tome aquilo que é seu
Pode o amigo periquito
Continuar, pois que eu
Sei, ou ao menos palpito
Que esse trono não é meu...
Santo:
Essa dupla é muito boa
Jogando cara ou coroa
Nunca perde a doce fé
Mas, este ano, com certeza
Já nem haverá surpresa
Cai a moeda de pé!
segunda-feira, 20 de maio de 2019
Peça teatral "O Fanático do São Paulo FC"
sábado, 13 de abril de 2019
São Paulo F. C., o clube que precisa vencer um campeonato
Rubens Ulhoa Cintra para o Globo Esportivo, do Rio de Janeiro, de 10 de
outubro de 1941
O São Paulo Futebol Clube é um
caso único na história do futebol. A afirmativa pode parecer ousada, mas não
temos dúvidas em formulá-la. Não conhecemos outro caso como o do Tricolor Paulistano, ou melhor, como o do público que apoia e acompanha esse clube.
segunda-feira, 4 de março de 2019
domingo, 3 de março de 2019
Jogos em domingo de carnaval
Além da partida que ocorre hoje, contra o Bragantino, em Bragança Paulista, apenas outras três vezes na história o Tricolor jogou em um domingo de carnaval. Todas fora de casa e não perdeu nenhuma vez.
04.03.1973
Amistoso Nacional
Poços de Caldas (MG)
Estádio Municipal Antônio Megale - Santa Rosália
Associação Atlética CALDENSE (MG) 0 X 1 SÃO PAULO Futebol Clube (SP)
SPFC: Pascoalim; Pablo Forlán, Paranhos, Roberto Dias e Osmar; Édson Cegonha e Pedro Rocha; Jesum, Terto (Silva), Zé Carlos e Piau. Técnico: Telê Santana
Gols: Jesum, 19/2
Rival: Walter, Pedro Paulo, Bazuca, Neto, Luis Carlos, Toninho, Roberto Cruz, Carlos Alberto, Airton (Vandu), Lopes, Ganzepe (Guilherme). Técnico: Desconhecido
Árbitro: Joaquim Gonçãves da Silva
Renda: Desconhecida
Público: Desconhecido
26.02.1995
Amistoso Internacional
Shizuoka (Japão) Nihondaira Stadium - Nihondaira
SHIMIZU Football Club S-PULSE (Japão) 2 X 2 SÃO PAULO Futebol Clube (SP)
SPFC: Zetti/capitão; Cláudio, Junior Baiano, Rogério Pinheiro e André Luiz; Alemão, Donizete, Juninho (Denílson) e José Luís Sierra (Caio); Palhinha e Bentinho. Técnico: Telê Santana
Gols: Bentinho, 20/1; Caio, 41/2
Rival: Sidmar, Naito, Ronaldão, Nakamura, Miura, Yoshida, Ota, Toninho, Nagashima, Sawanobori e Mukogima. Técnico: Masakatsu Miyamoto
Gols: Nagashima, 4/2; Naito, 25/2
Árbitro: Ota Kiyoshi (Japão)
Renda: Desconhecida
Público: 20.000 pagantes
09.02.1997
Campeonato Paulista
Santos (SP) Estádio Ulrico Mursa - Marapé
Associação Atlética PORTUGUESA (Santos - SP) 1 X 3 SÃO PAULO Futebol Clube (SP)
SPFC: Rogério Ceni; Cláudio, Rogério Pinheiro, Bordon e Serginho; Nem (Uéslei), Axel/capitão, Adriano (Fábio Mello) e Marques; Dodô (Catê) e Denílson. Técnico: Muricy Ramalho
Gols: Dodô, 7/1; Adriano, 13/1; Cláudio, 37/2
Rival: Ivan/capitão; Ronaldo, Maurício Copertino, Marinho e Pita; Célio, Hamilton (Davi), Zé Renato (Toni) e Paulinho Kobayashi; Demétrius e João Paulo (Paulinho). Técnico: Joãozinho
Gols: Toni (cabeça), 33/2
Árbitro: Carlos Eugenio Simon
Renda: R$ 121.380,00
Público: 12.249 pagantes
Na última partida, uma curiosidade. Rogério Ceni tentou fazer um gol de falta neste jogo. Até então, não havia acertado nenhuma cobrança.