SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE

CNPJ/MF nº 60.517.984/0001-04
Fundação: 25 de janeiro de 1930
Apelidos: O Mais Querido, Clube da Fé, SPFC, Tricolor Paulista.
Esquadrão de Aço (30-35), Tigres da Floresta (30-35), Rolo Compressor (38-39, 43-49), Tricolor do Canindé (44-56), Rei da Brasilidade (50-60), Tricolor do Morumbi (60-), Máquina Tricolor (80/81), Tricolaço (80/81), Menudos do Morumbi (85-89), Máquina Mortífera (92/93), Expressinho Tricolor (94), Time de Guerreiros (2005), Soberano (2008), Jason (08-09), Exército da Salvação (2017), O Mais Popular (2023), Campeão de Tudo (2024).
Mascote: São Paulo, o santo.
Lema: Pro São Paulo FC Fiant Eximia (Em prol do São Paulo FC façam o melhor).
Endereço: Pr. Roberto Gomes Pedrosa, 1. Morumbi; São Paulo - SP. CEP: 05653-070.
Site Oficial: www.saopaulofc.net
E-mail: site@saopaulofc.net
Telefone: (55-0xx11) 3749-8000. Fax: 3742-7272.

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Propaganda do Carnê Sorte Já

O Carnê Sorte Já era um produto da PROMAD, patrocinadora do São Paulo em 1984, que, assim, explorava a imagem do clube. Curiosamente, nesta propaganda, o escudo da Portuguesa também é utilizado. Desconheço se também patrocinariam aquela equipe.


terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Relação de atletas na Taça Belo Horizonte Sub-17 de 2017

1 - Eduardo (Eduardo Jaroszuk Amâncio) - GL
2 - Lucas (Lucas Breno Sena Lima) - LD
3 - Hiago (Hiago Ribeiro Campelo) - ZG
4 - Miguel (Miguel de Alcântara) - ZG
5 - Marcos Antonio (Marcos Antonio Augusto Junior) - MC
6 - Weverson (Weverson Moreira da Costa) - LE
7 - Thiago Silva (Thiago de Oliveira Silva) - AT
8 - Helio Jr (Helio Junio Nunes de Castro) - MA
9 - Paulo Vinícius (Paulo Vinícius Silva Oliveira) - AT
10 - Rodrigo (Rodrigo Nestor Bertalia) - VL
11 - Antony (Antony Matheus dos Santos) - AT
12 - Arthur (Arthur Gazze de Souza) - GL
13 - Felipe Torres (Felipe Alexandre Cruz Torres) - ZG
14 - Lucas (Lucas Fasson dos Santos) - ZG
15 - Gabriel (Gabriel Falcão Moreira de Lima) - VL
16 - Thiago (Thiago de Paulo Gonçalves) - MC
17 - Edcarlos (Edcarlos de Arruda Amorim) - MC
18 - Vitor Samuel (Vitor Samuel Ferreira) - AT
19 - Gustavo (Gustavo Maia da Silva) - AT
20 - Luis (Luis Otavio de Oliveira) - AT
21 - Matheus (Matheus Cunha Queiroz) - GL
22 - Calebe (Calebe Gonçalves Ferreira da Silva) - MC
23 - Brenner (Brenner Souza da Silva) - AT
24 - Kauê (Kauê Moreira de Souza) - MC

O São Paulo Futebol Clube sagrou-se campeão da Taça Belo Horizonte Sub-17 de 2017.


segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Propaganda de Poy para o Empreendimento Nice


Propaganda do goleiro Poy para o empreendimento Nice, da Construtora Elias e Elias, veiculada no jornal A Gazeta Esportiva de 7 de junho de 1962.

domingo, 28 de janeiro de 2018

Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo no Morumbi

Especificamente, no Complexo Social do Morumbi.

Revista São Paulo Notícias nº 21 de novembro de 1983

Evento realizado no dia 12 de outubro de 1983, como parte das solenidades da II Olimpíada Vermelho, Branco e Preto. 

sábado, 27 de janeiro de 2018

sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Cédulas da coleção ''Astros do futebol, Cinema e Televisão''


Cédula de valor 2, Victor, e valor 500, Gino Orlando.

A série "Astros do Futebol, Cinema e Televisão" era um conjunto de figurinhas em formato de dinheiro criada pela Agência Junior de Publicidade Ltda. e produzida pela Editora e Distribuidora Royal Ltda.. Pela distribuição dos valores, acredito que era também uma espécie de "Super Trunfo" dos anos 50.


Fonte original: Personalite Leilões
Agradecimentos: Jaime Moreira

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

Ata de Fundação, Estatuto e Fundadores (1930)

ATA DE FUNDAÇÃO DE 1930, 
PRIMEIRO ESTATUTO E FUNDADORES

Aos vinte e seis dias do mês de janeiro de mil novecentos e trinta, nesta cidade, à Praça da República nº 28, compareceram os abaixo-assignados, sócios da Associação Athletica das Palmeiras e do Clube Athletico Paulistano, para o fim especial de fundarem um novo clube que representasse condignamente a Cidade de São Paulo em competições esportivas. 

A convite dos presentes, assumiu a presidência da assembléia o Sr. João Oliveira de Barros, que convidou para secretário o Sr. Luis F. Amaral. 

Em seguida, passou-se a leitura dos estatutos, que vão adiante transcriptos e que, depois de discutidos, foram unanimemente approvados. 

Procedeu-se à eleição da primeira directoria, que, por proposta do Sr. Firmiano de Moraes Pinto Filho, foi acclamada com os seguintes nomes:

Presidente: Dr. Edgard de Souza
1º Vice-Presidente: Dr. Alberto Hugo de Oliveira Caldas
2º Vice-Presidente: Dr. Gastão Rachou
3º Vice-Presidente: Dr. Benedicto Montenegro
1º Secretário: Dr. Luís Oliveira de Barros
2º Secretário: Dr. José Martins Costa
1º Thesoureiro: Dr. João B. da Cunha Bueno
2º Thesoureiro: Dr. Caio Luís Pereira de Souza
Conselho Fiscal: Dr. Samuel Toledo Filho
Dr. Névio Nogueira Barbosa
Dr. Raphael Salles Sampaio
Suplentes: Dr. Gabriel de Rezende Filho
Dr. Caio da Silva Ramos
Dr. Plínio da Silva Prado

Por proposta do Sr. Clodoaldo Caldeira, foram, em seguida, acclamados para presidente e membros do Conselho Deliberativo os seguintes nomes:

Presidente: Dr. Júlio de Mesquita Filho
Membros: Dr. Névio Nogueira Barbosa
Dr. Gastão Rachou
Dr. Alberto Hugo de Oliveira Caldas
Dr. Augusto de Castro Leite
Dr. Luiz Augusto Pereira de Queiroz
Dr. Marcello Paes de Barros
Dr. Luiz Marcondes de Moura
Dr. Leonel Benevides de Rezende
Dr. Ariosto Ferraz
Dr. Sergio Meira
Dr. Rubens de Moraes Salles
Dr. Arnaldo Alves da Motta
Dr. Manoel Carlos Aranha
Dr. Mário da Cunha Bueno
Dr. Luiz Fernando do Amaral
Dr. Firmiano de Moraes Pinto Filho
Dr. João Oliveira de Barros

O Sr. Presidente convidou a Directoria eleita a tomar posse de seus respectivos cargos.
Assumindo a presidência, o Sr. Dr. Edgard de Souza agradeceu em seu nome e no de seus companheiros de Directoria, a prova de confiança promettendo tudo fazer pelo engrandecimento da nova entidade esportiva.

Nada mais havendo a tratar, pelo Sr. Presidente foi encerrada a sessão, da qual eu, secretário, lavrei a presente acta, que vae assignada pelo Sr. Presidente, por mim, e demais presentes.

- Edgard de Souza
- Alberto Hugo de Oliveira Caldas
- Gastão Rachou
- Benedicto Montenegro
- José Martins Costa
- João B. da Cunha Bueno
- Caio Luís Pereira de Souza
- (Ilegível)
- Samuel Toledo Filho
- João Oliveira de Barros
- Paulo Novaes de Barros
- Clodoaldo Caldeira
- Luiz Fernando do Amaral
- Joaquim da Cunha Bueno Netto
- Leonel Benevides Rezende
- Augusto Portugal dos Santos
- Duffles de Camargo Bueno
- Paulo Machado de Carvalho
- Arnaldo Alves da Motta
- Névio Nogueira Barbosa
- Augusto de Castro Leite
- Mário da Cunha Bueno
- Alcino Vieira de Carvalho
- Luiz Marcondes de Moura
- Marcello Paes de Barros


Estatutos do São Paulo Futebol Clube approvados na presente Assembléa Geral

Capítulo I

Art. 1º - O "São Paulo Futebol Clube" é uma instituição fundada pelos sócios afficionados do esporte de futebol do Club Athlectico Paulistano e pela Associação Athlectica Palmeiras, destinada a proporcionar aos seus sócios a prática de todas as modalidades de esporte.

Art. 2º - A sua sede e fôro são na cidade de São Paulo.

Capítulo II - Dos Sócios

Art. 3º - O clube compor-se-á de número illimitado de sócios, de ambos os sexos, dividindo-se em quatro categorias: Beneméritos, Honorários, Remidos e Contribuintes. 

Art. 4º - Serão sócios Beneméritos ou Honorários os que, a juízo da Assembléa Geral, tiverem prestado ao Clube serviços relevantes, ad referendum do Conselho Deliberativo.

¶ 1º - Serão Remidos os sócios que pagarem dois contos de reis, no mínimo, de uma só vez. 

¶ 2º - Também poderão ser incluídos na classe dos remidos os sócios praticantes de qualquer esporte, que a juízo da Directoria, se distinguirem nas competições que tomarem parte pelo Clube.

Art. 5º - Os sócios contribuintes dividir-se-ão em duas classes: Classe A e Classe B.

Art. 6º - Aos sócios beneméritos, honorários, remidos e aos contribuintes da Classe A será permittido que as suas famílias frequentem o Clube.

¶ 1º - Entende-se por família de sócio, quando este for casado, sua mulher, filhas solteiras e filhos menores de dezesseis annos. 

¶ 2º - Entende-se por família de sócio, quando este for viúvo, suas filhas solteiras e filhos menores de dezesseis annos.

¶ 3º - Entende-se por família de sócio solteiro, sua mãe, irmãs solteiras e irmãos menores de dezesseis annos.

Art. 7º - Poderá o sócio contribuinte da Classe B passar para a Classe A mediante o pagamento da diferença de joia e da annuidade.

Art. 8º - Serão sócios extranummerários isentos do pagamento da joia e da annuidade, os sócios componentes dos quadros sociaes de quaesquer ramos de esporte enquanto prestarem o seu concurso ao Clube.

¶ 1º - Os sócios extranummerários poderão tornar-se contribuintes, sem pagamento de joia, a juízo da Directoria.

Art. 9º - Os sócios beneméritos, honorários e remidos são isentos do pagamento da joia e annuidade.

Art. 10º - Os sócios contribuintes pagarão:

a) - Os inscriptos da Classe A: a joia de Rs 200$000 duzentos mil reis e a annuidade de Rs 180$000 cento e oitenta mil reis.

b) - Os inscriptos da Classe B: a joia de Rs 100$000 cem mil reis e a annuidade de Rs 120$000 cento e vinte mil reis.

c) - As annuidades serão pagas trimestralmente, ficando facultado aos sócios que quizerem, effectuar o pagamento integral mediante o desconto de 10% dez por cento.

d) - Tanto a joia como a annuidade poderão ser alteradas pela Directoria, ad referendum do Conselho Deliberativo.

Art. 11º - As annuidades devidas pelos sócios contribuintes da Classe A e B, serão pagas até o dia 30 trinta de Março, quando se tratar de pessoa que já faça parte do quadro social, ou no prazo de 30 trinta dias, a contar da data da admissão, tratando-se de sócios novos. Se a admissão se verificar depois do mez de Janeiro, a annuidade soffrerá um desconto correspondente aos mezes já decorridos, excluindo o mez da admissão, se esta se tiver verificado depois do dia vinte 20.

Art 12º - A joia devida pelo sócio por occasião da sua admissão será paga conjuntamente com a primeira annuidade.

Art 13º - A admissão dos sócios será feita por meio de propostas assignadas por dois sócios effectivos e pelo candidato. Essas propostas serão affixadas na sede social, durante 8 oito dias e, findo este prazo, sujeitas a decisão da Directoria.

¶ 1º - Durante oito dias, qualquer sócio poderá representar à Directoria contra a admissão do proposto, ficando a critério da Directoria a admissão ou não.

¶ 2º - Quando o candidato tiver menos de 18 dezoito annos de edade, a proposta deverrá ser acompanhada de autorização de seu pae ou tutor.

¶ 3º - No caso da rejeição de uma proposta, poderá ella ser renovada, depois de deccorrido um 1 anno.

¶ 4º - Acceita a proposta, os proponentes serão solidareamente responsáveis pelo pagamento da joia e 1/4 um quarto da annuidade, caso o sócio proposto deixe de effectuar o pagamento. Os proponentes que se recusarem a esse pagamento incorrerão em pena de eliminação.

Art 14º - O número de sócios extrangeiros é limitado a 1/3 um terço do número total de sócios.

Art. 15º - O sócio que deixar de pagar, no tempo devido as suas contribuições, sera pelo thesoureiro convidado a fazel-o, dentro de 15 dias da data do convite, e, se, findo este prazo, não tiver effectuado o pagamento, será eliminado do quadro social.

Art 16º - Além da falta de pagamento das contribuições, constituem casos de eliminação, o mao comportamento ou condemnação judicial por motivo des-honroso.

Art 17º - Os sócios no seio do clube não poderão cultivar jogos de azar nem fomentar discussões políticas ou religiosas visto que o "São Paulo Futebol Clube" é inteiramente extranho a quaesquer movimentos que não se relacionem extrictamente com os fins para que foi creado.

Art. 18º - O sócio eliminado só poderá ser readmittido mediante nova proposta, acceita pela Directoria, e pagamento da joia em dobro.

Art. 19º - O sócio quando mudar de residência deverá communicar, por escripto, ao Clube.

Capítulo III - Da Administração

Art. 20º - O Clube será administrado por uma Directoria composta de um Presidente, um primeiro 1º Vice-Presidente, um segundo 2º Vice-Presidente, um terceiro 3º Vice-Presidente, um primeiro 1º Secretário, um segundo 2º Secretário, um primeiro 1º Thesoureiro, e um segundo 2º Thesoureiro, eleitos pela Assembléa Geral Ordinaria, por maioria absoluta de votos. 

¶ 1º - O cargo de Presidente só poderá ser exercido por brasileiros.

¶ 2º - Haverá também um Conselho Fiscal, composto de trez membros effectivos.
Art. 21º - O mandato da Directoria durará 3 trez annos e o do Conselho Fiscal 1 um anno.
Art. 22º - A Directoria renuir-se-á ordinariamente uma vez por mez e, extraordinariamente sempre que for convocada pelo Presidente, ou na sua ausência por seu substituto legal.

¶ único - Os directores que deixarem de comparecer a trez reuniões ordinárias consecutivas da Directoria perderão o seu cargo, salvo justificativa apresentada e acceita pela mesma Directoria.

Art. 23º - Quando se tiver de deliberar sobre operações de crédito, mudança da séde social, verificação do orçamento da despeza do Clube, autorização para despezas extraordinárias e outros assumptos que digam respeito a economia social, será o Conselho Fiscal convidado a tomar parte nas reuniões da Directoria.

Art. 24º - De cada reunião da Directoria ou do Conselho Fiscal, lavrar-se-á uma acta, um livro especial, cujas folhas serão rubricadas pelo Presidente. Essas actas serão approvadas e asseguradas pelos directores presentes á reunião.

Art. 25º - A directoria nomeará commissões technicas para dirigirem os diversos ramos de esportes cultivados pelos associados, fixando-lhes as attribuições.

Art. 26º - Ao presidente compete, além das attribuições ordinárias da administração: 1º) representar o Clube activa e passivamente, judicial e extra-judicialmente; 2º) convocar o Conselho Deliberativo e as Assembléas Geraes; 3º) apresentar á Assembléa Geral Ordinária um relatório referente ao anno social, acompanhado da prestação de contas.

Art. 27º - Ao 1º primeiro, 2º segundo e ao 3º terceiro Vice-Presidente, sucessivamente, compete substituir o Presidente na sua ausência ou impedimento.

Art. 28º - Ao 1º primeiro Secretário incumbe toda a correspondência do Clube, a sua polícia interna, a redacção das actas das reuniões da Directoria e das Assembléas Geraes, a publicação, aviso e notícias de interesse social, a organisação e manutenção do registro de sócios.

Art. 29º - O 2º segundo Secretário auxiliará o 1º primeiro e subistituil-o-á em seus impedimentos.

Art. 30º - Ao 1º primeiro Thesoureiro incumbe arrecadar as rendas do Clube, escriptural-as e deposital-as em estabelecimentos bancários designados pela Directoria, e retirar destes quaesquer importancias, devendo os respectivos cheques serem visados pelo Presidente em exercício.

Art. 31º - O 2º segundo Thesoureiro auxiliará o 1º primeiro e substituil-o-á em seus impedimentos.

Art. 32º - A escripturação auxiliará, digo a escripturação do Clube será feita em forma coomercial.

Art. 33º - O Thesoureiro apresentará á Directoria, mensalmente, o balancete da receita e despeza do Clube, do mez anterior, e organisará annualmente a prestação de contas e o balanço para serem apresentados á Assembléa Geral Ordinária, depois de submettidos ao parecer do Conselho Fiscal.

Art. 34º - A Directoria organisará o Regulamento Interno do Clube, estabelecendo nelle as penas que julgar conveniente, e poderá modifical-o sempre que entender ser necessário.

Art. 35º - A Directoria apresentará, annualmente á Assembléa Geral Ordinária, um orçamento para o exercício entrante.

Capítulo IV - Do Conselho Fiscal

Art. 36º - Compete ao Conselho Fiscal dar parecer sobretudo quanto disser respeito as finanças do Clube.

Capítulo V - Do Conselho Deliberativo

Art. 37º - O Conselho Deliberativo será permanente e compôr-se-á dos 18 dezoito membros eleitos na Assembléa da installação do Clube realisada a 26 vinte e seis de Janeiro de 1930 mil novecentos e trinta, e designados nestes Estatutos.

¶ 1º - As vagas que se verificarem no Conselho Deliberativo serão preenchidas pelo próprio Conselho, que elegerá por maioria absoluta de votos, sócios da categoria de fundadores. 

¶ 2º - O Conselho Deliberativo reunir-se-á quando for convocado pelo seu Presidente ou pela Directoria e só poderá resolver com maioria absoluta de seus membros presentes.

¶ 3º - O Conselho Deliberativo elegerá dentre os seus membros um Presidente e um Secretário que terão função permanente.

Art. 38º - Ao Conselho Deliberativo compete: a) resolver sobre os recursos interpostos pelas Assembléas Geraes e Directoria; b) eleger seus membros quando verificarem vagas. 

¶ único - Os membros do Conselho Deliberativo que exercerem cargos na Directoria, não terão direitos de voto no Conselho, embora possam tomar parte nas reuniões e encaminharem as discussões dos casos que lhes forem affectos.

Capítulo VI - Da Assembléa Geral

Art.39º - As Assembléas Geraes compor-se-ão dos membros da Directoria, do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal e dos sócios fundadores. 

¶ 1º - São sócios fundadores os duzentos sócios escolhidos pela Directoria, dentre os primeiros quatrocentos (400) sócios inscriptos no registro social e os que, posteriormente, por deliberação da Directoria, preencherem as vagas verificadas. 

¶ 2º - Os sócios contribuintes das Classes A e B, quando não pertencerem a categoria de fundadores, poderão tomar parte nas Assembléas, discutindo os assumptos nellas ventilados e apresentando propostas, mas não terão direito a voto.

Art. 40º - A Assembléa Geral Ordinária reunir-se-á no mez de Fevereiro de cada anno, em dia e hora designados pela Directoria e annunciados pela imprensa local, com oito 8 dias, no mínimo, de antecedência, para deliberar sobre o relatório e contas da Directoria, eleição desta e do Conselho Fiscal, e tratar dos mais assumptos que houver.

Art. 41º - As Assembléas Geraes Extraordinárias realisar-se-ão a qualquer tempo, por deliberação da Directoria, ou a requerimento de, pelo menos, 25 vinte e cinco sócios fundadores, e serão convocadas por aviso na imprensa local, com antecedência, no mínimo de 5 cinco dias. No requerimento dos sócios e no aviso da convocação serão sempre indicados os fins da reunião e só sobre estes assumptos poder-se-á deliberar.

Art. 42º - Para a realisação, em primeira convocação, de qualquer Assembléa Geral Ordinária ou Extraordinária, é necessária a presença da maioria absoluta dos sócios fundadores.

Art. 43º - Em segunda convocação, as Assembléas deliberarão com qualquer número de sócios fundadores presentes, menos nos casos dos artigos 45 quarenta e cinco e 46 quarenta e seis. 

Art.44º - A segunda convocação das Assembléas pode ser feita ao mesmo tempo que a primeira e para uma hora depois da designada para aquella.

Capítulo VII - Disposições Geraes e Transitórias

Art. 45º - Somente a Assembléa Geral, ad referendum do Conselho Deliberativo, poderá deliberar sobre a acquisição de seus immóveis e a alienação ou operação desses bens, de direitos reaes sobre elles, e de apólices e acções; e taes alienações não poderão effectuar-se sem terem a seu favor a maioria absoluta dos sócios fundadores.

Art. 46º - Estes Estatutos só poderão ser alterados pelo Conselho Deliberativo, por sua iniciativa, ou proposta da Assembléa Geral, sujeito á approvação do Conselho Deliberativo, e qualquer alteração só se considerará approvada se obtiver a seu favor dois terços dos votos do númmero total dos sócios fundadores, e se não offender ou modificar a letra expressa nos artigos 37 trinta e sete, quarenta e cinco 45 e quarenta e sete 47 e seus parágrafos primeiro 1º, segundo 2º e terceiro 3º.

Art. 47º - A denominação do Clube e as suas cores, preto, vermelho e branco, e seu emblema são immutáveis. 

Art. 48º - No caso de dissolução do Clube, a qual só poderá ser deliberada por dois terços dos votos em Assembléa Geral a que comparecerem no mínimo trez quartos dos sócios fundadores, o activo do Clube, depois da liquidação do passivo social, será transferido ás instituições de caridade que a Assembléa Geral designar. Para a respectiva liquidação, será nomeada uma commissão especial, com poderes especificados, e a venda das propriedades e bens do Clube só poderá ser feita em pasta pública. 

Art. 49º - Os sócios do Clube não respondem subsidiariamente pelas obrigações sociaes. 

Art. 50º - Sendo este clube fundado em continuação da A. A. Palmeiras, responderá pelo seu activo e passivo.

Art. 51º - Os casos ommissos nos presentes Estatutos regular-se-ão pelas leis vigentes. 

Art. 52º - Os presentes Estatutos entrarão em vigor na data da sua primeira Assembleá Geral, com qualquer númmero.


Lista total de signatários considerados sócios fundadores

- Edgard de Souza
- Alberto Hugo de Oliveira Caldas
- Gastão Rachou
- Luiz Oliveira de Barros
- João B. da Cunha Bueno
- Caio Luís Pereira de Souza
- Thomaz da Cunha Bueno
- Frederico de Souza Queiroz
- Mário da Cunha Bueno
- Raul da Cunha Bueno
- Francisco da Cunha Bueno Netto
- Francisco Luiz da Cunha Bueno
- Clemente Sampaio Vianna
- Alfredo Telles Rudge
- Lauro Cardoso de Almeida
- Ruy Nogueira
- Elias Alves Lima
- David Pacheco Alves de Araújo
- Paulo Lopes de Oliveira
- Sylvio de Queiroz Ferreira
- Amadeu da Silveira Saraiva
- Cincinato Reichert
- Dario Freire Meirelles
- Cláudio Monteiro Soares
- Onaldo Brancante Machado
- Lauro Amaral Campos
- Raul de Queiroz Ferreira
- Guilherme Prates
- Gabriel da Veiga
- Antônio Macuco Alves
- Ignácio Uchôa da Veiga
- Alberto de Moares Pinto
- Nelson Luiz do Rego
- Paulo Novaes de Barros
- Augusto Portugal dos Santos
- Duffles de Camargo Bueno
- Alcino Vieira de Carvalho
- Joaquim Penino
- Paulo Machado de Carvalho
- Antônio Augusto Monteiro
- Arthur José da Nova
- Anésio A. do Amaral
- Caio da Silva Prado
- Cincinato C. Braga
- Vicente Ancona
- Joaquim A. Sampaio Vidal
- Anatole Salles
- Antônio Smith Bayma
- Antônio Pereira Lima
- Mário Meirelles Reis
- Arturo Spengler
- Fábio da Silva Prado
- Thomaz Whately
- P. G. Meirelles
- Luiz do Amaral Cezar
- Heubaldo Siciliano
- João da Costa Marques
- Paulo Casemiro da Costa
- João Oliveira de Barros
- Augusto R. Mendonça
- Ubirajara Martins de Souza
- Ruy de Azevedo Sodré
- Edward K. Louner
- José Armando Affonseca
- José Carlos Affonseca
- Eurico Sodré
- José Carlos de Macedo Soares
- Samuel Augusto de Toledo
- José Junqueira de Oliveira
- Francisco Junqueira de Oliveira
- Carlos dos Santos Macedo
- Júlio Revoredo
- Mário Egydio Sousa Aranha
- Oscar Rodrigues Alves
- Mariano Procópio
- William Edward Lee
- Mário Bastos Cruz
- João Álvares Rubião Filho
- Hannibal O. Lacerda
- Francisco de Godoy
- Júlio de Mesquita Filho
- Rubens de Abreu Sampaio
- Augusto de Castro Leite
- José Martins Costa
- Marcello Paes de Barros
- Edmundo Xavier Ribeiro de Mendonça
- Raul Estella
- Edmundo Cezar Amorim
- Névio Nogueira Barbosa
- Sylvio Alves de Lima
- Raphael Penteado de Barros
- Plínio Botelho do Amaral
- Francisco de Godoy Sobrinho
- Jorge Alves de Lima
- Francisco da Cunha Junqueira
- Francisco de Paula Amarante
- Ariosto Ferraz de Souza
- Firmiano de Moraes Pinto Filho
- Manoel Antônio Duarte de Azevedo
- Sylvio da Costa Boock
- Haroldo de Azevedo Sodré
- Eugênio Sodré Borges
- José Marcondes de Moura
- Décio de Toledo Leite
- Nestor M. Ayrosa
- Raul Guimarães
- Benévolo Luz
- Mário Minervino
- Oswaldo Sampaio
- Simão de Toledo Piza
- Cláudio Monteiro Soares Filho
- Paulo Espíndola de Aquino
- Benedicto Montenegro
- Raphael Salles Sampaio
- Augusto Brant de Carvalho
- Albert John Church
- L. Lins de Vasconcellos
- Lauro Cordeiro
- Luiz Marcondes de Moura
- Antônio Carvalho Saraiva
- Lauro Gomes
- Raul Zucchi
- Manoel Carlos Aranha
- Antônio Godoy Moreira e Costa Sobrinho
- Francisco Xavier Paes de Barros Filho
- Arnaldo Alves da Motta
- João Alves de Lima
- Alberto Alves da Motta Filho
- Luiz Fernando do Amaral
- Ataliba Pompeo do Amaral
- Sergio Meira Filho
- Vicente Assumpção
- Mário Suplicy Scutari
- Cândido Cortez
- Agenor Guerra Corrêa
- Caio da Silva Ramos
- Estevam José de Almeida Prado
- Bernardo Morelli
- Paulo da Silva Gordo
- Mário Tavares Filho
- Henrique Pegado
- Octávio de Godoy Vaz de Oliveira
- Plínio da Silva Prado
- Carlos de Andrada Coelho
- Wallace Simonsen
- Fernando Egydio
- Flávio Rodrigues
- Luiz Aranha Júnior
- Ernesto Amarante
- Raphael Luís P. de Sousa
- Cássio de Toledo Leite
- Luiz F. Baeta Neves Júnior
- Rubens de Moraes Salles
- Aranha Netto
- Afrânio Lessa
- Adalberto de Queiroz Telles Filho
- Cândido M. Rocha
- Clemente Costa e Silva
- Antônio Carlos Cocneição
- Alberto Menezes Borba
- Joaquim Luiz Alves de Lima
- João B. de Castro Prado
- Francisco Collet e Silva
- Leonel Benevides de Rezende
- Samuel de Toledo Filho
- Paulo Vidigal Vicente de Azevedo
- Nestor de Almeida
- Clodoaldo Caldeira
- Bartholomeu Vicente Gugani
- Milton de Aguiar
- Luiz Mesquita de Oliveira
- José Torres
- Arthur Friedenreich
- Afrodísio Formiga Camargo Xavier
- Caetano Caldeira
- Lauro Monteiro Pinheiro de Lima
- Francisco Abate
- José Infante Vieira Júnior
- Octacílio Toledo de Barros
- João Ataliba Marcondes Machado
- Sergio Juventino Pereira
- Antônio Carlos Seixas
- Romeu Azevedo Nestor dos Santos
- Waldemar Godoy
- João Álvaro Botelho de Miranda
- Alfredo Teixeira
- Fausto de Andrade Junqueira
- Luiz Ramalho Alves
- Miguel dos Santos Junior
- Paulo Tarso Rodrigues Vasconcellos
- Pedro Paulo Corrêa
- Francisco Ribeiro Arantes
- Cantídio de Moura Campos
- Erasmo Fleury de Assumpção
- Luiz Gonzaga de Toledo
- Antônio Augusto Fleury de Assumpção
- Raphael Barros Sobrinho
- Antônio Paes Barros Júnior
- Nelson Coutinho
- Dácio A. de Moraes


(Grafia original, da época).

quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

terça-feira, 23 de janeiro de 2018

Relação de atletas na Taça Belo Horizonte Sub-17 de 2016

1 - Thiago (Thiago Couto Wenceslau) - GL
2 - Lucas (Lucas Silva Melo) - LD
3 - Diego (Diego Henrique Costa Barbosa) - ZG
4 - Eduardo (Eduardo de Souza Santos) - ZG
5 - Rodrigo (Rodrigo Nestor Bertalia) - VL
6 - Weverson (Weverson Moreira da Costa) - LE
7 - Luan (Luan Vinicius da Silva Santos) - MC
8 - Danilo (Danilo Gomes Magalhães) - AT
9 - Igor (Igor Silveira Gomes) - MC
10 - Gabriel (Gabriel Davi Gomes Sara) - MC
11 - Marquinhos (Marcos Robson Cipriano) - AT
12 - Thiago (Thiago Igor Souza Pinto) - GL
13 - Walce (Walce da Silva Costa Filho) - ZG
14 - Marcos Antonio (Marcos Antonio Augusto Junior) - MC
15 - Cássio (Cássio Luis da Silva Junior) - LD
16 - Helio Jr (Helio Junio Nunes de Castro) - MA
17 - Fabio (Fabio Augusto Luciano da Silva) - MC
18 - Gabriel (Gabriel Novaes Fernandes) - AT
19 - Brenner (Brenner Souza da Silva) - AT
20 - Rafael (Rafael Vinicius Ramos) - MC
21 - Rael (Rael Gomes Feitosa) - AT
22 - Arthur (Arthur Gazze de Souza) - GL
23 - Miguel (Miguel de Alcântara) - ZG

O São Paulo Futebol Clube sagrou-se campeão da Taça Belo Horizonte Sub-17 de 2016.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Propaganda de Friedenreich para a Antarctica


Propaganda de Friedenreich para a Água Tônica de Quinino da Antarctica.

domingo, 21 de janeiro de 2018

Disco Lembrança da Inauguração - 1960

Disco bem raro, lançado para a inauguração do Morumbi.


Com o samba "Maravilha Tricolor" e a marcha "Morumbi", compostas por Oswaldo Prático e Enny Faria, performadas pelo grupo "Os Carris", o disco em homenagem ao Estádio Cícero Pompeu de Toledo foi uma produção da Distribuidora Mundial Ritmson. 

A reprodução é do jornal A Gazeta Esportiva de 6 de outubro de 1960.

sábado, 20 de janeiro de 2018

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Cédulas da coleção ''Ídolos dos Milhões''


Cédula de valor 1, símbolo, e valor 10, Albella.

A série "Ídolos dos Milhões: Hoje e Sempre" era um conjunto de figurinhas em formato de dinheiro. Pela distribuição dos valores, acredito que era também uma espécie de "Super Trunfo" dos anos 50.



Fonte original: Personalite Leilões
Agradecimentos: Jaime Moreira

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

Nós acreditamos nesta camisa


Peça publicitária da Rádio Globo/Nacional veiculada em 1978 com integrantes da equipe de esportes dessas emissoras vestidos com a camisa do São Paulo. 

O time alinhado: Alberto Escova (humorista), Ovídeo Nascimento (plantão esportivo), Silvio Filho (plantão esportivo), Helio de Alcântara (repórter), Oscar Ulisses (narrador), Osvaldo Pardine (chefe de equipe técnica externa), Loureiro Junior (comentarista), não identificado; José Bifurco (rádio escuta), Henrique Guilherme (repórter), Osvaldo Maciel (narrador), Osmar Santos (narrador), Carlos Aymar, Chico Vieira (chefe da equipe técnica interna) e Waldir Nogueira (plantão esportivo e coordenador de viagens).

Imagem e dados são do Cheni no Campo.
Agradecimentos a Jaime Moreira.

quarta-feira, 17 de janeiro de 2018

Quando surgiu o termo ''Majestoso'' para o confronto São Paulo x Corinthians

A expressão nasceu em maio de 1942, depois do jogo que marcou a estreia de Leônidas da Silva pelo Tricolor. 


Na segunda-feira (dia 25), o jornal A Gazeta Esportiva estampou na capa o título "Choque Majestoso!" por causa do fato de que qualquer um dos dois times poderia ter vencido aquela partida, disputada com galhardia, combatividade e com viradas no placar. Foi, sem dúvida, a primeira vez que se referiam, desta maneira, ao confronto entre São Paulo e Corinthians.

CORINTHIANS 3 X 3 SÃO PAULO

Competição: Campeonato Paulista de 1942 - 1º Turno
Data: 24 de maio de 1942
Local: São Paulo (SP) Estádio Municipal de São Paulo - Pacaembu
Árbitro: Jorge Gomes de Lima "Joreca" (futuro técnico do São Paulo)
Renda: 244:414$000 Réis
Público: 71.281 pagantes

SPFC: Doutor; Fiorotti e Virgílio; Waldemar Zaclis, Lola e Silva; Luizinho, Waldemar de Brito, Leônidas, Teixeirinha e Pardal. Capitão: Fiorotti. Técnico: Conrado Ross

Gols: Lola, 30/1; Luizinho, 15/2; Teixeirinha, 36/2

Rival: Joel; Agostinho e Chico Preto; Jango, Brandão e Dino; Jerônimo, Milani, Servílio, Eduardinho e Hércules. Técnico: Rato

Gols: Jerônimo, 10/1; Servílio, 3/2; Servílio, 43/2


No clássico seguinte, em 5 de julho, pela Taça Cidade de São Paulo, o apelido não foi lembrado. Parece ter se perpetuado, porém, no jogo do returno do Campeonato Paulista, dia 30 de agosto, em que o Tricolor venceu o rival por 4 a 2 (dois gols de Waldemar de Brito, um de Leônidas e outro de Pardal). A manchete da vitória ainda dizia "Choque Majestoso", embora, no decorrer do texto já surgisse a versão abreviada, "Majestoso". 


Agradecimentos a Felipe de Queiroz pela dica sobre o nascimento do termo "Majestoso".

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

Relação de atletas na Copa Ouro Sub-20 de 2017

Alex Souza (Alex Souza Costa) - MC
Antony (Antony Matheus dos Santos) - AT
Caio (Caio Felipe da Silva Rocha) - MC
Calebe (Calebe Gonçalves Ferreira da Silva) - MC
Cássio (Cássio Luis da Silva Junior) - LD
Danilo (Danilo Gomes Magalhães) - AT
Diego (Diego Henrique Costa Barbosa) - ZG
Eduardo (Eduardo Jaroszuk Amâncio) - GL
Fabio (Fabio Augusto Luciano da Silva) - MC
Felipe Torres (Felipe Alexandre Cruz Torres) - ZG
Gabriel (Gabriel Davi Gomes Sara) - MC
Gabriel (Gabriel Moreira Braga) - LE
Gabriel (Gabriel Novaes Fernandes) - AT
Gilson (Gilson Figueiredo Maria Junior) - MC
Guilherme (Guilherme da Silva Alves) - LE
Hiago (Hiago Ribeiro Campelo) - ZG
Iago Oliveira (Iago Oliveira Campos) - MC
Igor (Igor Morais Carvalho) - ZG
Igor (Igor Silveira Gomes) - MC
Kaiki (Kaiki Soares Pereira Alves) - AT
Luan (Luan Vinicius da Silva Santos) - MC
Lucas (Lucas Silva Melo) - LD
Luis (Luis Otavio de Oliveira) - AT
Luis Gustavo (Luis Gustavo Novais Palhares) - ZG
Marcos Antonio (Marcos Antonio Augusto Junior) - MC
Marquinhos (Marcos Robson Cipriano) - AT
Miguel (Miguel de Alcântara) - ZG
Murilo (Murilo Henrique de Oliveira Santos) - AT
Mykaell (Mykaell Luiz de Almeida) - MC
Paulo Roberto (Paulo Roberto Santos de Brito) - AT
Paulo Vinícius (Paulo Vinícius Silva Oliveira) - AT
Rafael (Rafael Vinicius Ramos) - MC
Rodrigo (Rodrigo dos Santos de Freitas) - ZG
Rodrigo (Rodrigo Tavares Martins) - AT
Thiago (Thiago Couto Wenceslau) - GL
Thiago (Thiago de Paulo Gonçalves) - MC
Thiago (Thiago Igor Souza Pinto) - GL
Thiago Silva (Thiago de Oliveira Silva) - AT
Toró (Jonas Gabriel da Silva Nunes) - AT
Vitor Samuel (Vitor Samuel Ferreira) - AT
Walce (Walce da Silva Costa Filho) - ZG

Nesta competição não havia numeração fixa. Lista de todos os atletas que atuaram ao menos uma vez no torneio. O São Paulo Futebol Clube sagrou-se campeão da Copa Ouro Sub-20 de 2017.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

domingo, 14 de janeiro de 2018

Avenida Cícero Pompeu de Toledo


No jornal Última Hora, de 8 de outubro de 1960 se encontra esse mapa que destaca uma "Avenida Cícero Pompeu de Toledo". É pouco o fato de que a atual Avenida Jules Rimet (e futura Avenida Telê Santana) também havia sido batizada com o nome da pessoa a qual o Estádio presta homenagem.

No site da Câmara Municipal de São Paulo não encontrei referências exatas do período certo que foi assim nomeada - sei que perdurou, ao menos, entre 1960 e 1973. 


sábado, 13 de janeiro de 2018

O Rolo Compressor e o Rei da Década de 40

Texto originalmente publicado no dia 9 de outubro de 2017 no site saopaulofc.net.


Os fatos demonstram que a torcida são-paulina, nos anos 40, frequentava o Pacaembu para ver o Tricolor não se perguntando se o time conseguiria a vitória, mas sim de quanto venceria, ou, indo além, apostando qual seria o placar da goleada. Esse período ficou conhecido como a "Era do Rolo Compressor", quando o clube que conquistou cinco títulos estaduais (a competição mais importante do período) em sete anos: 1943, 1945, 1946, 1948 e 1949: o Rei da Década!

Como diz o ditado, depois de aberta a porteira, onde passa um boi, passa uma boiada. Com o título de 1943 e a moeda que caiu de pé, iniciou-se o reinado do São Paulo no Estado naquela década. Não fosse pelo ano perdido de 1947, seriam seis títulos e um penta consecutivo. O esquadrão comandado por Leônidas era praticamente insuperável. Mas a história do termo "rolo compressor", contudo, nasceu antes mesmo da chegada do Diamante Negro ao Tricolor.

A ORIGEM

Muitos pesquisadores defendem que o primeiro time apelidado como rolo compressor no Brasil foi o Internacional, no início dos anos 40. O time porto-alegrense chegou a ser hexacampeão local naquele período. Porém, a alcunha era aplicada aos são-paulinos já alguns anos antes da primeira conquista colorada daquela fase, em 1940.


É o que se vê na revista Arakan: Órgão do Grêmio Sampaulino, de setembro de 1940 (antes mesmo de finalizado o gauchão vencido pelo Internacional - encerrado em novembro), onde o próprio Vicente Feola relata como o time por ele comandado, que pouco antes havia incorporado o Clube Atlético Estudantes Paulista, arrancou para o topo do Campeonato Paulista de 1938, aplicou a maior goleada até hoje já executada sobre o Palestra/Palmeiras e que somente não se sagrou campeão pelo desvio de conduta da arbitragem na partida decisiva do certame, contra o Corinthians, na qual se validou um gol de mão cometido pelo rival.

Ou seja, de toda maneira, o São Paulo era conhecido como "Rolo Compressor" desde 1938/1939 (o campeonato daquela temporada acabou no ano seguinte). Com a volta dos títulos e, principalmente, dos placares dilatados à favor do Tricolor, o apelido Rolo Compressor ganhou peso (e concorrência de outras equipes no uso da nomenclatura) nos anos seguintes.


A MAIOR GOLEADA DO PACAEMBU
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Nos dez primeiros anos do Tricolor no Estádio Municipal foram, nada menos, que 172 vitórias e 64 goleadas aplicadas nos adversários (em um universo de 281 partidas - 61% de jogos ganhos e praticamente uma goleada a cada cinco jogos, ou ainda: mais de um terço das vitórias foram com resultados expressivos)

Dentre as mais famosas goleadas, um estrondoso 9 a 1 em cima do Santos, em 1944, a maior goleada do clássico até hoje. Curiosamente, na preliminar daquele jogo, os aspirantes massacraram o time da Vila por espantosos 14 a 1. 23 gols tricolores em um só dia! Algo não muito diferente aconteceu no ano seguinte, mais exatamente no dia 8 de julho de 1945, pelo Paulistão: Outra vitória marcante, mas agora por 12 a 1 no Jabaquara!


O São Paulo, que naquela altura já liderava a competição da qual viria a sagrar-se campeão, não tomou conhecimento do adversário e poderia ainda ter terminado o jogo com contagem mais elevada no placar. O destaque ficou para o capitão Leônidas, que marcou quatro belos gols, inclusive um de "letra" e relembrou as memoráveis atuações do centroavante pela seleção brasileira.


O jogo foi o famoso "vira seis, acaba doze", pois ao fim da primeira etapa o São Paulo já goleava por meia dúzia a zero. Os gols foram anotados por Remo, aos 17, Leônidas, aos 18, Leônidas, aos 31, Teixeirinha, aos 38, Remo, aos 39 e Leônidas, aos 42 minutos do primeiro tempo, seguindo por Barrios, aos 8, Leônidas, de calcanhar, aos 11, Teixeirinha, aos 15, Remo, aos 17, Teixeirinha, aos 40 minutos e por fim (aleluia), já perto do final do segundo tempo, Remo marcou o 12º tento do Tricolor (o Jabaquara marcou o tal gol de honra, de pênalti, quando o placar já se encontrava em 10 a 0).

Foi a maior goleada da história do Tricolor após a reorganização do clube em 1935, como também o maior placar já visto no Pacaembu e no Campeonato Paulista profissional. Mas até ai, tudo bem. O peculiar se encontra no fato de que na preliminar o São Paulo venceu por 8 a 1. Desta vez, então, foram 20 gols tricolores em um único dia (pequena queda de rendimento), 22 ao todo.


Com o time voando, não foi de se espantar que o Tricolor conquistasse o título do Estadual de 1945 com duas rodadas de antecipação e apenas uma derrota (vingada com requintes de crueldade um ano depois). O troféu veio contra o modesto Ypiranga. Porém, na temporada seguinte, a façanha foi realmente épica...


A TAÇA DOS INVICTOS

O ano de 1946 foi um capítulo marcante e especial na história do Tricolor. A temporada começou auspiciosamente bem: goleada para cima do Corinthians – 5 a 1 (gols de Rubén Barrios, duas vezes, Remo, Antoninho e Américo), logo no dia 1º de janeiro.

E terminou magnificamente, com a conquista do título paulista – o primeiro da história são-paulina realizado de forma invicta (feito que só veio a se repetir em 2012, com a Copa Sul-Americana, entre as competições de longa duração).


Porém, entre o começo e o fim, o Tricolor logrou outras grandes façanhas. Na estreia do Campeonato Paulista, 4 a 0 sobre o pequeno Jabaquara. Antes da segunda rodada, deu tempo de golear o Flamengo, em amistoso no Pacaembu, por 7 a 1: uma partida sensacional de Teixeirinha, que marcou quatro gols (Leônidas deixou dois e Yeso completou o placar).

No estadual, o Tricolor então embalou seis sucessos seguidos, culminando em nova vitória sobre o Corinthians, agora por 2 a 1, em junho, antes de um ligeiro tropeço: o empate em 1 a 1 com a Portuguesa, na sétima rodada.  Nos clássicos posteriores: 3 a 2 no Santos, na Vila Belmiro, e 1 a 1 com o Palmeiras. Seguiu-se, depois, outra série de seis vitórias consecutivas e mais uma partida contra o time do Parque São Jorge.


No dia 29 de setembro de 1946, o São Paulo bateu mais uma vez no Corinthians (2 a 1 novamente) e conquistou um prêmio há muito cobiçado: a Taça dos Invictos de A Gazeta Esportiva. O troféu foi instituído em 1939 pelo jornal paulistano e era concedido ao clube que quebrasse o recorde de jogos consecutivos sem perder no Campeonato Paulista (que naquela ocasião era a marca de 22 jogos, número pertencente ao Palestra Itália de 1934).

O São Paulo, sobrepujando o Corinthians, completou 23 jogos invictos, contando com os últimos seis resultados do certame de 1945 - a sequência começou após a única derrota do time naquela edição, frente ao mesmo oponente. A revanche veio com um gosto todo especial. Os festejos pela condecoração foram enormes e paralisaram a capital paulista.


Os jogos invictos

1º. 19.08.1945. Pacaembu: 4x0 Santos
2º. 26.08.1945. Pacaembu: 2x1 Portuguesa
3º. 09.09.1945. Pacaembu: 2x1 Comercial-SP
4º. 16.09.1945. Pacaembu: 3x2 Ypiranga
5º. 23.09.1945. Pacaembu: 1x1 Palmeiras
6º. 30.09.1945. Marapá. 5x1 Portuguesa Santista
7º. 14.04.1946. Pacaembu: 4x0 Jabaquara
8º. 27.04.1946. Pacaembu: 5x2 Portuguesa Santista
9º. 05.05.1946. Pacaembu: 3x1 São Paulo Railway
10º. 19.05.1946. Pacaembu: 4x3 Ypiranga
11º. 01.06.1946. Pacaembu: 7x3 Juventus
12º. 09.06.1946. Pacaembu: 2x1 Corinthians
13º. 23.06.1946. Pacaembu: 1x1 Portuguesa
14º. 07.07.1946. Pacaembu: 6x2 Comercial-SP
15º. 14.07.1946. Vila Belmiro: 3x2 Santos
16º. 21.07.1946. Pacaembu: 1x1 Palmeiras
17º. 28.07.1946. Marapé: 2x0 Portuguesa Santista
18º. 11.08.1946. Pacaembu: 4x2 Comercial-SP
19º. 18.08.1946. Pacaembu: 1x0 Ypiranga
20º. 31.08.1946. Pacaembu: 2x0 Santos
21º. 07.09.1946. Marapé: 4x0 Jabaquara
22º. 15.09.1946. Pacaembu: 2x0 São Paulo Railway
23º. 29.09.1946. Pacaembu: 2x1 Corinthians (conquista)
24º. 13.10.1946. Pacaembu: 1x1 Portuguesa (ampliação)
25º. 26.10.1946. Pacaembu: 7x0 Juventus
26º. 10.11.1946. Pacaembu: 1x0 Palmeiras
27º. 25.05.1947. Pacaembu: 3x1 Comercial-SP
28º. 31.05.1947. Pacaembu: 1x1 Nacional
29º. 15.06.1947. Pacaembu: 3x3 Portuguesa
30º. 22.06.1947. Pacaembu: 7x2 Juventus (número final)



O GOL MILAGROSO

O São Paulo chegou às duas rodadas finais do Paulistão de 1946 com somente três pontos perdidos, dentre 36 possíveis. O segundo colocado na tabela era o próprio Corinthians, freguês na temporada, que possuía quatro pontos perdidos – as duas únicas derrotas deles foram justamente para o Rolo Compressor.

Nessa penúltima rodada, o Tricolor enfrentou o Juventus e goleou por 7 a 0, com direito a espetáculo de Luizinho, que fez quatro gols e um mais bonito que o outro (de pé direito, de cabeça, de falta e de chaleira). Já o Corinthians sofreu, mas venceu o Ypiranga por 3 a 2. A decisão seria mesmo na última rodada e seria a vez do time do Parque São Jorge enfrentar o combalido Juventus. Por sua vez, o São Paulo bateria de frente com o Palmeiras, rival da conquista de três anos antes. O jogo dos são-paulinos, todavia, seria uma semana depois da partida corintiana!

Apesar do espetáculo que o então Tricolor do Canindé deu em todo o campeonato, muitos analistas viam o rival como favorito ao título, visto o tradicional nível de dificuldade do Choque-Rei e ao fato do Corinthians ter goleado o Juventus por 5 a 1, obrigando os tricolores a vencerem o clássico (um empate provocaria decisão em jogo extra entre os dois primeiros colocados).

A Gazeta Esportiva, 9 de novembro de 1946

Entre 40 e 45 mil pessoas no Pacaembu para a decisão do Paulista de 1946. Bola rolando, jogo tenso e amarrado na etapa inicial, com poucas chances para ambos os lados. O primeiro tempo terminou como começou, 0 a 0. O cenário mudou radicalmente na fase complementar, em que o São Paulo dominou a peleja, fazendo forte pressão.

Aos 12 minutos do segundo tempo, o tricolor Luizinho atingiu o goleiro palmeirense em uma dividida. Começou a confusão, com socos e pontapés aqui e acolá. Quando a coisa se acalmou, o árbitro expulsou dois de cada lado: Luizinho e Remo, pelo São Paulo, Og e Villadoniga, pelo Palmeiras. Mas sobrou também para o argentino e são-paulino Renganeschi, que no rebuliço levou uma pancada e, contundido, foi deslocado para a ponta esquerda para fazer número (não eram permitidas substituições, na época).

Praticamente com um a menos, o fim do jogo foi de muita superação e vontade por parte dos tricolores. Aos 38 minutos, Bauer avançou pela ponta direita e cruzou. A bola subiu estranhamente, enganou o goleiro adversário e bateu no travessão. Então, de onde menos se esperava, veio o sutil toque que rolou a bola mansamente para o fundo do gol. Renganeschi! Manquitolando no ataque, o zagueiro definiu o jogo e o título!




A temporada do foi perfeita. Até hoje, nenhuma outra campanha superou essa em aproveitamento. 84,21% dos pontos disputados (à época, 2 pontos por vitória): 30 vitórias, quatro empates, quatro derrotas. No Campeonato Paulista, 92,5% de aproveitamento e nenhuma derrota. Título invicto!


O FIM DE UMA ERA

Depois perder a chance de obter o tricampeonato estadual em 1947, o São Paulo trocou o comando técnico do time, com Vicente Feola no lugar do grande campeão Joreca (que veio a falecer pouco tempo depois, em dezembro de 1949). Feola, velho conhecido dos são-paulinos - assumiu a primeira vez o cargo de técnico em 1937 - manteve o Rolo Compressor na linha e já na primeira temporada saiu-se vitorioso: Campeão Paulista de 1948.


Foi nessa temporada que Leônidas eternizou a bicicleta em imagem. O terceiro gol do Tricolor na vitória por 8 a 0 sobre o Juventus, no dia 13 de novembro, em que o camisa número nove (o primeiro são-paulino a usar esse número em campo - pois as camisas passaram a ser identificadas assim justamente ao final desse ano) executou essa jogada em cima do goleiro Muñiz, foi captada pelas lentes fotográficas e registrada nos exemplares de A Gazeta Esportiva para todo o sempre.

No ano seguinte, 1949, o Tricolor voltou a vencer o Campeonato Paulista, sagrando-se bicampeão. Foi o último título da era Rolo Compressor. 

Ao derrotar o Santos (quando precisava somente do empate para já comemorar com uma rodada de antecipação), por 3 a 1, com gols de Teixeirinha e Friaça (2), no dia 20 de novembro, os são-paulinos celebraram o último título daquele período e foram coroados campeões da década.


Desta maneira, o clube tomou posse definitiva e levou para o Canindé – então sede do São Paulo – a Taça Federação Paulista de Futebol (troféu instituído em 1942, que era de posse transitória até que um clube o conquistasse três vezes consecutivas ou cinco alternadas).

A conquista fez jus à equipe são-paulina, que estabeleceu o melhor ataque e a melhor defesa do certame, com 70 gols marcados e 23 sofridos, em 22 partidas disputadas, possuindo ainda o artilheiro do torneio: Friaça, com 24 tentos. O time sofreu somente duas derrotas, para o Santos, no primeiro turno, e para o XV de Piracicaba, o “campeão do interior”, lá na terra do “Nhô Quim”. E ainda deixou para a posteridade grandes goleadas, como um 8 a 2 no Juventus, 5 a 0 no Nacional, 5 a 1 no Ypiranga e um 5 a 1 no Palmeiras, até então invicto.


Esse título tricolor foi o derradeiro com a presença do eterno Diamante Negro (e também foi a última temporada em que marcou um gol de bicicleta pelo clube: no 7 a 2, contra o Comercial paulistano). Leônidas da Silva, que jogou no Tricolor entre 1942 e 1950, foi o maior responsável pela revolução que o São Paulo passou, transformando-se em uma das maiores potências do país.

Ao lado de Leônidas, os outros ídolos presentes em todas as cinco conquistas daquela década foram Teixeirinha, Noronha e Remo. 

Em 1950, o São Paulo não conseguiu superar o adversário e a arbitragem para conquistar o tão esperado tricampeonato. Na última rodada, o Tricolor estava um ponto atrás do Palmeiras e enfrentou o mesmo adversário, no dia 28 de janeiro de 1951. A vitória daria o título aos são-paulinos e foi esse resultado que o time procurou desde o início. Teixeirinha abriu o placar logo aos três minutos de jogo. No segundo tempo, o rival empatou aos 15 minutos. 


O lance cabal do jogo, do torneio e do tricampeonato foi quando Teixeirinha marcou o gol que representaria a vitória tricolor, mas que foi anulado pelo bandeirinha Richard Eason e pelo árbitro Alvin Bradley - ambos ingleses. Imagens (como a vista acima, da Revista Tricolor nº 14, de fevereiro de 1951) comprovam que o atacante são-paulino não estava em posição de impedimento, tendo entre ele (encoberto) e o goleiro, na verdade, outros dois adversários.

Boatos dizem que a arbitragem inglesa foi vista, depois, celebrando o carnaval ao lado de belas mulheres em certo clube da capital. Meros boatos. 


BÔNUS: O EXPRESSINHO

Nos anos 40, não foi somente o time principal do Tricolor que sobrou no campo do Pacaembu nos anos 40. Outra equipe são-paulina que dava show - e aplicava até mesmo goleadas muito maiores (como o 14 a 0 sobre o Santos, em 1944) - era a de jogadores aspirantes. 


De 1943 (foto) a 1947, o time considerado reserva do São Paulo ganhou tudo. Pentacampeão consecutivamente do Campeonato Paulista da categoria (também venceu o Campeonato Paulista Amador de 1942). O time que revelaria Yeso, Leopoldo, Antoninho e Savério para o elenco profissional, voava no gramado. Em 101 jogos no período 1943-47, venceram 77 vezes, empataram 18 e perderam apenas seis partidas, marcando 325 gols (média de mais de três gols por peleja) e sofrendo só 96 (menos de um por disputa). 

Por tamanho futebol, este time aspirante ficou conhecido como Expressinho. O nome em si faz referência ao Expresso da Vitória, nome ao qual ficou conhecida a vitoriosa equipe do Vasco da Gama, no Rio de Janeiro dos anos 40, um dos poucos adversários a altura do Rolo Compressor do Tricolor, no período. 

O apelido, posteriormente, teve a notoriedade resgatada (em verdade, ao longo dos anos sempre foi vez ou outra utilizado). Primeiramente com os fortes times de base criados por Cilinho na época dos Menudos do Morumbi, em meados dos anos 80, e principalmente no início dos anos 90, graças ao trabalho de Telê Santana e Muricy Ramalho, culminado com a conquista da Copa Conmebol de 1994, em que o São Paulo eliminou os times principais de Grêmio e Corinthians, e goleou na final o Peñarol do Uruguai (6 a 0), mesmo tendo atuado com um time de jovens das categorias de base, formado por Rogério Ceni, Juninho, Catê, Denilson e Caio, dentre outros guris.

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

O mascote do São Paulo para o jornal O Esporte

Um pato.


Não descobri o motivo para que o jornal O Esporte adotasse como mascote para o São Paulo um desenho de um pato - semelhante ao famoso Donald. Na época, A Gazeta Esportiva já adotava o Santo como mascote do Tricolor. E o Correio Paulistano, também do período, utilizava uma outra figura - que falaremos futuramente. 


29 de julho de 1949

31 de maio de 1946

Grandes Taças