SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE

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sábado, 19 de janeiro de 2008

Lance Inesquecível

... de Roberto Dias.

"A Partida foi contra o Palmeiras, válida pela primeira rodada de um dos quadrangulares que iriam definir os semifinalistas do Campeonato Brasileiro de 1972. 10 de dezembro, tarde de domingo. Aqui no Estádio Cícero Pompeu de Toledo, tinhamos uma torcida de 30 mil pessoas. No primeiro tempo a partida foi muito dura. Nós jogávamos mais no ataque e o Palmeiras, se defendendo. Muitas faltas. O árbitro Arnaldo César Coelho teve muito trabalho. O goleiro Leão fechou o gol no primeiro tempo, que terminou em 0 a 0.

Eu marcava o ataque palmeirense com muita cautela, pois Ademir da Guia e Leivinha eram bastante habilidosos. No intervalo, o técnico José Poy pediu para que o Terto e o Paraná cavassem faltas perto da área para fazermos nossas jogadas ensaiadas, que vinham dando certo. Aos 21 minutos da segunda etapa, Pedro Rocha sofreu uma falta do Dudu, na intermediária, a umas 40 jardas do gol. Eu, Terto e Paraná nos olhamos, como que combinando a jogada a ser feita. Me posicionei para bater a falta, só que tomei muita distância. Eu não chutava forte, era batedor oficial de distâncias médias e curtas. Nessas, modéstia à parte, eu colocava a bola praticamente onde queria.

Como estava longe, Leão não quis barreira. Fui correndo para a bola daquela distância. Levantei a cabeça e me assustei: o Terto não correu para onde deveria e o Paraná ficou parado. Fiquei sem saber o que fazer. Continuei correndo e decidi chutar no gol, mesmo daquela distância. Peguei na bola de um jeito que até hoje não acredito. Foi com uma força e uma velocidade incríveis, do tipo do chute do Bordon. A bola saiu do chão alguns centímetros, entrando no canto direito do goleiro Leão. ele não acreditou. Nem eu, mas saí para o abraço.

Até hoje não sei o motivo de o Terto e o Paraná não terem corrido e feito a jogada. Mas valeu o gol, que abriu o caminho da vitória, mais tarde ampliada para 2 a 0, o outro gol do Terto. A equipe que venceu o Palmeiras naquela tarde foi: Sérgio Valentim, Forlan, Arlindo, Dias e Gilberto Sorriso; Edson Cegonha, Zé Carlos Serrão e Pedro Rocha; Paulo Nani, Terto e Paraná. O técnico era José Poy".

Escrito pelo próprio Roberto Dias.
Revista São Paulo Notícias - A Revista Oficial do São Paulo F.C., nº 81.

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