SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE

CNPJ/MF nº 60.517.984/0001-04
Fundação: 25 de janeiro de 1930
Apelidos: O Mais Querido, Clube da Fé, SPFC, Tricolor Paulista.
Esquadrão de Aço (30-35), Tigres da Floresta (30-35), Rolo Compressor (38-39, 43-49), Tricolor do Canindé (44-56), Rei da Brasilidade (50-60), Tricolor do Morumbi (60-), Máquina Tricolor (80/81), Tricolaço (80/81), Menudos do Morumbi (85-89), Máquina Mortífera (92/93), Expressinho Tricolor (94), Time de Guerreiros (2005), Soberano (2008), Jason (08-09), Exército da Salvação (2017), O Mais Popular (2023), Campeão de Tudo (2024).
Mascote: São Paulo, o santo.
Lema: Pro São Paulo FC Fiant Eximia (Em prol do São Paulo FC façam o melhor).
Endereço: Pr. Roberto Gomes Pedrosa, 1. Morumbi; São Paulo - SP. CEP: 05653-070.
Site Oficial: www.saopaulofc.net
E-mail: site@saopaulofc.net
Telefone: (55-0xx11) 3749-8000. Fax: 3742-7272.

domingo, 30 de novembro de 2008

Recordes de público de estádios

Ao longos dos anos, o SPFC registrou alguns recordes de público em outros estádios pelo Brasil. Aqui apresento algumas cujos registros são oficiais (ou tradicionalmente considerados como tal).

Muitas partidas pelo interior do país carecem de dados e fontes comprobatórias, assim, provavelmente esta seja uma lista incompleta na realidade.

Dito isto, enfim, vamos a lista:

PACAEMBU
Nome Oficial: Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho
Proprietário: Prefeitura Municipal de São Paulo
Capacidade: 40.260
Dimensões do Gramado: 104m x 76m
Endereço: Praça Charles Miller, s/nº - São Paulo (SP)
Inauguração: 27/04/1940
Primeiro Jogo: Palestra Itália 6 x 2 Coritiba (PR)
Primeiro Gol: Zequinha (Coritiba)
Recorde de Público: 71.281 (São Paulo 3 x 3 Corinthians - 1942)

24.05.1942 Campeonato Paulista 1942
São Paulo (SP) Estádio Municipal de são Paulo - Pacaembu
Sport Club CORINTHIANS Paulista (SP) 3 X 3 SÃO PAULO Futebol Clube (SP)

Doutor; Fiorotti e Virgílio; Waldemar Zaclis, Lola e Silva; Luizinho, Waldemar de Brito, Leônidas, Teixeirinha e Pardal.

Técnico: Conrado Ross.
Gols: Lola, Luizinho e Teixeirinha.
Árbitro: Jorge Gomes de Lima "Joreca".
Não houve jogador do SPFC expulso nessa partida.
Renda: 244:414$000.
Público: 71.281.
*Estréia de Leônidas da Silva com a camisa do SPFC.

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TEIXEIRÃO
Nome Oficial: Estádio Benedito Teixeira
Proprietário: América Futebol Clube
Capacidade: 55.000
Dimensões do Gramado: 105m x 70m
Endereço: Av.Antônio Pereira Lima, s/nº - São José do Rio Preto (SP)
Inauguração: 10/02/1996
Primeiro Jogo: América 2 x 3 São Paulo
Primeiro Gol: Valdir (São Paulo)
Recorde de Público: 47.585 (América 2 x 3 São Paulo - 1996)*

*Fonte: Enciclopédia do Futebol Brasileiro, do Lance!. Pelo Almanaque do SPFC o público foi de 27.585 pessoas. Seria um erro de digitação? De que parte?

10.02.1996 Campeonato Paulista 1996
São José do Rio Preto (SP) Estádio Benedito Teixeira - Teixeirão
AMÉRICA Futebol Clube (São José do Rio Preto - SP) 2 X 3 SÃO PAULO Futebol Clube (SP)

Zetti; Edinho, Pedro Luís, Sorlei e Guilherme; Edmílson (Gilmar), Donizetti, Sandoval e Aílton (Denílson); Almir e Valdir (Marquinhos Capixaba).

Técnico: Muricy Ramalho.
Gols: Valdir e Sandoval (2).
Árbitro: Julio Alcide Matto Estoceres (Uruguai).
Não houve jogador do SPFC expulso nessa partida.
Renda: R$ 216.440,00.
Público: 47.585 pessoas.

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OLÍMPICO
Nome Oficial: Estádio Olímpico Regional Arnaldo Busatto
Proprietário: Prefeitura Municipal de Cascavel
Capacidade: 34.000
Dimensões do Gramado: 90m x 82m
Endereço: Rua Tito Mufato s/nº - Cascavel (PR)
Inauguração: 10/11/1982
Primeiro Jogo: Cascavel 0 x 1 São Paulo
Primeiro Gol: Paulo César (São Paulo)
Recorde de Público: 35.000/39.000 (Cascavel 0 x 1 São Paulo - 1982)*

*Fontes dúbias. O Almanaque do SPFC parece registrar somente o público pagante desse jogo (27.244 pessoas). O site Templos do Futebol aponta para 35.000 pessoas. Enquanto a Prefeitura Municipal local diz que 39.000 pessoas estiveram presentes ao jogo.

10.11.1982 Amistoso Nacional
Cascavel (PR) Estádio Olímpico Regional Arnaldo Busatto - Olímpico
CASCAVEL Esporte Clube (PR) 0 X 1 SÃO PAULO Futebol Clube (SP)

Toinho; Getúlio, Oscar, Darío Pereyra (Gassem) e Edel (Nelsinho); Almir (Teodoro), Renato (Luís Fernando) e Éverton; Paulo César, Heriberto, e Zé Sérgio (Jaiminho).

Técnico: José Poy.
Gol: Paulo César.
Árbitro: Alceu Conerado.
Não houve jogador do SPFC expulso nessa partida.
Renda: Desconhecida.
Público: 35.000/39.000.

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MAJESTOSO
Nome Oficial: Estádio Moisés Lucarelli
Proprietário: Associação Atlética Ponte Preta
Capacidade: 19.722
Dimensões do Gramado: 107,40m 70,30m
Endereço: Pr. Francisco Ursaia, 1900. Jd.Proença - Campinas (SP)
Inauguração: 12/09/1948
Primeiro Jogo: Ponte Preta 0 x 3 XV de Novembro (Piracicaba)
Primeiro Gol: Sato (XV de Novembro)
Recorde de Público: 34.985 (Ponte Preta 1 x 3 São Paulo - 1978)

01.02.1978 Campeonato Brasileiro 1977
Campinas (SP) Estádio Moisés Lucarelli - Majestoso
Associação Atlética PONTE PRETA (SP) 1 X 3 SÃO PAULO Futebol Clube (SP)

Waldir Peres; Getúlio, Tecão, Bezerra e Antenor; Chicão, Teodoro e Neca (Peres); Zequinha (Mirandinha), Serginho e Zé Sérgio.

Técnico: Rubens Minelli.
Gols: Neca e Serginho (2).
Árbitro: Mário Ruy de Souza.
Não houve jogador do SPFC expulso nessa partida.
Renda: Cr$ 1.027.590,00.
Público: 34.985 pessoas.

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COMENDADOR SOUZA
Nome Oficial: Estádio Nicolau Alayon
Proprietário: Nacional Atlético Clube
Capacidade: 9.650
Dimensões do Gramado: 117,50m x 71,60m
Endereço: Rua Comendador de Souza, 348. Barra Funda - São Paulo (SP)
Inauguração: 14/05/1938
Primeiro Jogo: Nacional 1 x 2 Corinthians-SP
Primeiro Gol: Carlos Leite (Nacional)
Recorde de Público: 22.000 (Nacional 1 x 0 São Paulo - 1970)

21.02.1970 Campeonato Paulista de Dentes de Leite
São Paulo (SP) Estádio Nicolau Alayon - Rua Comendador Souza
NACIONAL Atlético Clube (SP) 1 X 0 SÃO PAULO Futebol Clube (SP)

O restante da ficha é desconhecido. O jogo foi a final do Campeonato Paulista de Dentes de Leite, torneio organizado por Roberto Petri e Eli Coimbra. *Obrigado ao Marcos Nascimento pela informação.

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RIOBRANCÃO
Nome Oficial: Estádio Décio Vitta
Proprietário: Rio Branco Esporte Clube
Capacidade: 16.000
Dimensões do Gramado: 107m x 73m
Endereço: Avenida Camile Féola - Americana (SP)
Inauguração: 01/05/1977
Primeiro Jogo: Americana E.C. 2 x 1 Taubaté
Primeiro Gol: Niltinho (Americana)
Recorde de Público: 19.173 (Rio Branco 1 x 0 São Paulo - 1993)

09.03.1993 Campeonato Paulista 1993
Americana (SP) Estádio Décio Vitta
RIO BRANCO Esporte Clube (SP) 1 X 0 SÃO PAULO Futebol Clube (SP)

Zetti; Vítor, Válber, Ronaldão (Gilmar) e André Luiz; Pintado, Dinho, Cafu e Raí; Müller e Elivélton (Macedo).

Técnico: Telê Santana.
Não houve gol marcado pelo SPFC nessa partida.
Árbitro: Oscar Roberto de Godói.
Não houve jogador do SPFC expulso nessa partida.
Renda: Desconhecida.
Público: 19.173 pessoas.

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MARTINS PEREIRA
Nome Oficial: Estádio Municipal Dr. Mário Martins Pereira
Proprietário: Prefeitura Municipal de São José dos Campos
Capacidade: 13.393
Dimensões do Gramado: 105,70m x 70,50m
Endereço: Rua Ana Gonçalves da Cunha, 340 - São José dos Campos (SP)
Inauguração: 15/03/1970
Primeiro Jogo: Atlético-MG 1 x 0 Internacional-RS
Primeiro Gol: Dadá Maravilha (Atlético)
Recorde de Público: 19.000 (São José 1 x 1 São Paulo - 1997)

11.05.1997 Campeonato Paulista 1997
São José dos Campos (SP) Estádio Municipal Martins Pereira
SÃO JOSÉ Esporte Clube (SP) 1 X 1 SÃO PAULO Futebol Clube (SP)

Rogério Ceni; Cláudio (Alberto), Edmílson, Rogério Pinheiro e Serginho; Axel, Belletti e Luís Carlos; Aristizábal (Marques), Dodô e Denílson (Adriano).

Técnico: Darío Pereyra.
Gol: Aristizábal.
Árbitro: Edílson Pereira de Carvalho.
Não houve jogador do SPFC expulso nessa partida.
Renda: R$ 101.500,00.
Público: 19.000 pessoas.

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FREDERICÃO
Nome Oficial: Estádio Municipal Frederico Dalmazo
Proprietário: Prefeitura Municipal de Sertãozinho
Capacidade: 15.074
Dimensões do Gramado:
Endereço: Rua Guilherme Volpe, 1350 - Sertãozinho (SP)
Inauguração: 10/11/1968
Primeiro Jogo:
Primeiro Gol:
Recorde de Público: 13.096 (Sertãozinho 1 x 3 São Paulo - 2007)

18.01.2007 Campeonato Paulista 2007
Sertãozinho (SP) Estádio Municipal Frederico Dalmazo - Fredericão
SERTÃOZINHO Futebol Clube (SP) 1 X 3 SÃO PAULO Futebol Clube (SP)

Rogério Ceni; Reasco, André Dias, Miranda e Júnior (Alex Silva); Josué, Souza, Leandro e Hugo (Jadilson); Borges (Thiago Ribeiro) e Aloísio.

Técnico: Muricy Ramalho.
Gols: Aloísio (2) e Hugo.
Árbitro: José Henrique de Carvalho.
Não houve jogador do SPFC expulso nessa partida.
Renda: R$ 387.930,00.
Público: 13.096 pessoas.

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MARAPÉ
Nome Oficial: Estádio Ulrico Mursa
Proprietário: Associação Atlética Portuguesa
Capacidade: 9.139
Dimensões do Gramado: 108m x 70m
Endereço: Av. Senador Pinheiro Machado 240 - Santos (SP)
Inauguração: 05/12/1920
Primeiro Jogo: Portuguesa 6 x 0 Sirio (SP)
Primeiro Gol:
Recorde de Público: 12.249 pagantes (Portuguesa 1 x 3 São Paulo - 1997)
*não-oficialmente existe um público de 12.500 de 1952 (Portuguesa x Corinthians)

09.02.1997 Campeonato Paulista 1997
Santos (SP) Estádio Ulrico Mursa
Associação Atlética PORTUGUESA (SP) 1 X 3 SÃO PAULO Futebol Clube (SP)

Rogério Ceni; Cláudio, Rogério Pinheiro, Bordon e Serginho; Nem (Uéslei), Axel, Adriano (Fábio Mello) e Marques; Dodô (Catê) e Denílson.

Técnico: Muricy Ramalho.
Gols: Dodô, Adriano e Cláudio.
Árbitro: Carlos Eugênio Simon.
Não houve jogador do SPFC expulso nessa partida.
Renda: R$ 121.380,00.
Público: 12.249 pessoas.

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ENGENHO GRANDE
Nome Oficial: Estádio Engenho Grande
Proprietário: Usina São João S/A
Capacidade: 5.000
Dimensões do Gramado:
Endereço: Usina São João - Araras (SP)
Inauguração: 13/05/1959
Primeiro Jogo: S.E.R.Usina São João 0 x 6 S.E.Palmeiras
Primeiro Gol: Américo (Palmeiras)
Recorde de Público: 10.373 (União S. João 1 x 2 São Paulo - 1988)*

*Aqui existe um antagonismo de fontes. O site Templos do Futebol e o próprio União São João dizem que a partida realizada em 8 de maio de 1988 teve um público recorde de 10.373 pessoas. Todavia, o Almanaque do São Paulo e o pesquisador André Nascimento Pereira apontam para 8.184 pessoas. Talvez a diferença seja entre público pagante e presente.

08.05.1988 Campeonto Paulista 1988
Araras (SP) Estádio Engenho Grande
UNIÃO SÃO JOÃO Esporte Clube (SP) 1 X 2 SÃO PAULO Futebol Clube (SP)

Rojas; Zé Teodoro, Adílson, Darío Pereyra e Nelsinho; Bernardo, Silas, (Müller) e Pita; Lê, Ney Bala (Raí) e Sídnei.

Técnico: Cilinho.
Gols: Lê (2).
Árbitro: José de Assis Aragão.
Não houve jogador do SPFC expulso nessa partida.
Renda: Cz$ 2.455.200,00.
Público: 10.373 pessoas.

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TB
Nome Oficial: Estádio Municipal Maria Thereza Breda
Proprietário: Prefeitura Municipal de Olímpia
Capacidade: 12.500
Dimensões do Gramado: 105m x 63,50m
Endereço: R. Prof. Maria Ubaldina B. Furquim, 92 - Olímpia (SP)
Inauguração: 11/09/1949
Primeiro Jogo: Olímpia 1 x 4 S.E.Palmeiras
Primeiro Gol: Bóvio (Palmeiras)
Recorde de Público: 10.000 (Olímpia x São Paulo - 1991)*

*Novamente certo antagonismo de fontes: A Enciclopédia do Futebol Brasileiro, do Lance!, diz que o público da partida ocorrida em 25 de julho de 1991 foi de 10 mil pessoas. Pelo número redondo, creio que seja uma aproximação para o público presente ao estádio. O Almanaque do SPFC parece registrar o público pagante: 6.079.

25.07.1991 Campeonato Paulista 1991
Olímpia (SP) Estádio Municipal Dona Maria Thereza Breda
OLÍMPIA Futebol Clube (SP) 1 X 1 SÃO PAULO Futebol Clube (SP)

Zetti; Cafu, Antônio Carlos, Ronaldão e Vítor; Sidney, Cláudio Moura (Eraldo) e Raí; Müller, Anílton e Elivélton.

Técnico: Telê Santana.
Gol: Elivélton.
Árbitro: Ílton José da Costa.
Não houve jogador do SPFC expulso nessa partida.
Renda: Cr$ 14.098.000,00.
Público: 10.000.

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SCHIMIDTÃO
Nome Oficial: Estádio Municipal Dr. Augusto Schimidt Filho
Proprietário: Prefeitura Municipal de Rio Claro
Capacidade: 9.352
Dimensões do Gramado:
Endereço: Rua 11, nº 122 - Bairro Estádio - Rio Claro (SP)
Inauguração: 20/01/1973
Primeiro Jogo: Rio Claro 1 x 2 Corinthians (SP)
Primeiro Gol: Tião Marino (Corinthians)
Recorde de Público: 9.419 (Rio Claro 0 x 2 São Paulo - 28/01/2007)

28.01.2007 Campeonato Paulista 2007
Rio Claro (SP) Estádio Augusto Schimidt Filho - Schimidtão
RIO CLARO Futebol Clube (SP) 0 X 2 SÃO PAULO Futebol Clube (SP)

Rogério Ceni; Alex Silva, André Dias e Miranda; Leandro, Josué, Souza, Hugo (Lenílson) e Jadilson; Borges (Thiago Ribeiro) e Aloísio.

Técnico: Muricy Ramalho.
Gols: Aloísio e Alex Silva.
Árbitro: Rodrigo Braghetto.
Não houve jogador do SPFC expulso nessa partida.
Renda: R$ 279.120,00.
9.419 pessoas.

Créditos pelas imagens: Templos do Futebol.

sábado, 29 de novembro de 2008

Menu e Propaganda do "Santo Paulo Bar"

Ou SPB, StoP Bar, Bar do Vovô e afins hehe.


Retirado do site de vendas Ingresso Fácil.

"Para acompanhar mais esta vitória São-Paulina, o Santo Paulo Bar convida a todos para assistir o jogo em um ambiente exclusivo, seguro, confortável, personalizado e com toda emoção da nossa torcida tricolor.

Para desfrutar dessa noite gloriosa, o Santo Paulo Bar além da dedicação, raça, vibração e energia, oferece também condições especiais para você torcedor São-Paulino".

Seleção de petiscos (à vontade)
Batata Frita
Batata Country
Onion Rings
Bolinho de bacalhau

Seleção de lingüiças (à vontade)
Lingüiça calabresa
Lingüiça de cordeiro com nozes
Lingüiça de frango com ricota e tomate seco

Prato Principal (a escolher)
Fettucinne Tricolor
Burguer Italian 210g
Burguer Tradicional Salad 210g
Sanduba de Pernil
Picanha Grelhada
Galeto Grelhado

Milk Shake (a escolher)
Alvo
Rubro
Negro

Sobremesas (a escolher)
Frutas da estação
Taça Santo Paulo
Brownie de chocolate com sorvete “Vanilla”

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Tudo isso, além da oportunidade de ver o São Paulo em campo, por apenas R$150,00 - Descontado o valor de um ingresso para camarote, o preço está de acordo com a tabela de mercado de outros restaurantes e bares do gênero.

O árbitro artilheiro do São Paulo

Por Gilberto Maluf, para o Blog História do Futebol
Presente em: Súmulas de jogos e suas particulariades ao longo das décadas.

01.11.1949 Campeonato Paulista 1949
São Paulo (SP) Estádio Municipal de São Paulo - Pacaembu
SÃO PAULO Futebol Clube (SP) 5 X 0 NACIONAL Atlético Clube (SP)

SÃO PAULO: Mário; Savério e Renato; Bauer, Rui e Jacó; Friaça, Ponce de Leon, Leônidas, Remo e Teixeirinha.

NACIONAL: Fábio; Dedão e Antide; Damasceno, Riveti e Carlos; Plácido, Neca, Jorginho, Bode e Flávio.

Técnico São Paulo: Vicente Feola
Gols: Leônidas (2 - um deles, o do árbitro); Friaça (2); e Ponce de Leon.
Árbitro: Percy Snape (Inglaterra)
Renda: Cr$ 153.045,00.
Público: Desconhecido.

Este jogo se tornou histórico, pois não foi o árbitro José de Assis Aragão o primeiro árbitro a marcar um gol, mas sim o inglês Mr. Snape, que nesta partida se tornou o primeiro “árbitro artilheiro” brasileiro. Eis a ficha técnica e o comentário do jornal da época sobre o episódio:

Depois de um jogo onde predominou amplamante, o tricolor bateu a equipe nacionalista pela contagem de 5 tentos a 0. Deve-se notar contudo que a marcação do 2º e 5º tentos sampaulinos [grafia da época] foi muto contestada, notadamente o último. A linha atacante tricolor desceu para o ataque, Leônidas ao visar o gol atingiu o árbitro com a bola e esta foi aninhar-se nas redes guarnecidas por Fábio. Este tento, porém legítimo, sómente foi contestado pelo inedetismo com que foi marcado

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O gol foi oficialmente registrado como de Leônidas da Silva.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Comemoração e Carreata após Mundial de 2005

Trânsito? Nada. Repare nas bandeiras nos carros. É festa mesmo.

São Paulo pára a cidade em comemoração do tri
Terça, 20 de dezembro de 2005, 17h36 Atualizada às 00h48

Os jogadores do São Paulo viveram, nesta terça-feira, uma verdadeira maratona para comemorar o tricampeonato mundial. Durante mais de dez horas, a delegação atravessou a cidade em um trio elétrico, com direito a paradas na sede da Prefeitura e no Palácio dos Bandeirantes para homenagens. A festa se encerrou no Morumbi, onde mais de oito mil torcedores aguardavam a equipe.

O avião que trouxe o São Paulo do Japão pousou no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, por volta das 6h30 (de Brasília). Ainda na pista, o goleiro e capitão Rogério Ceni apareceu em uma das janelas da cabine de comando e agitou uma bandeira do clube.

Jogadores, comissão técnica e dirigentes não entraram em contato direto com os cerca de cinco mil torcedores, que ficaram do lado de fora. A torcida foi proibida de entrar no saguão principal do aeroporto para evitar tumultos como os que aconteceram na viagem de ida. Muitos optaram então em estacionar seus carros em frente ao Portão 3 e aguardar a chegada.

Uma hora após o desembarque, a delegação iniciou a carreta no trio elétrico. No entanto, somente às 8h30 a equipe conseguiu deixar os arredores do aeroporto, em razão do trânsito na região.

Após as dificuldades enfrentadas para sair de Guarulhos, a Polícia Militar resolveu bloquear o trânsito das principais vias expressas da cidade, como a Marginal Tietê e a 23 de Maio. A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) registrou quase 100 km de congestionamento durante a carreta.

(crédito das fotos: peço desculpas, perdi a fonte, mas reencontrando atualizo).

Durante o trajeto, o goleiro Rogério Ceni assumiu o microfone e cantou algumas músicas, além de pedir a permanência do atacante Amoroso, que tem um pré-contrato assinado com o FC Tokyo, do Japão. No entanto, nem tudo foi alegria. O torcedor Juliano Ribeiro Benaglia, que acompanhava a carreata, caiu de um viaduto sobre a rodovia Dutra e está internado no Hospital das Clínicas, em São Paulo.

Por volta das 11h38, a delegação chegou à sede da Prefeitura de São Paulo. Na sacada, o prefeito José Serra apareceu com uma faixa escrita "São Paulo tricampeão". Serra, que é torcedor do Palmeiras, deu para Rogério Ceni, o único que desceu do trio elétrico, uma placa em homenagem à conquista.

A carreata demorou mais de quatro horas para chegar ao Palácio dos Bandeirantes. A delegação foi recebida pelo governador Geraldo Alckmin às 15h50. Novamente Rogério Ceni foi homenageado, desta vez com a medalha da Comenda do Mérito Esportivo.

Após a entrega da Comenda, Alckmin disse que vai batizar a futura estação de metrô da avenida Francisco Morato de "Morumbi - São Paulo".

A carreta são-paulina teve fim às 17h, quando a equipe foi recebida pela torcida no Morumbi. A delegação teve dificuldades para chegar ao palco montado para a exibição da taça, devido ao grande número de pessoas no gramado. Somente às 17h26, os atletas iniciaram uma rápida volta olímpica. Cansados, os jogadores se retiraram para o vestiário e encerram a festa.



Créditos: Borges - Vídeos SPFC.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Tábua Completa do Campeonato Paulista

Este é o ranqueamento e a tábua completa do Campeonato Paulista. Os dados foram obtidos (e corrigidos) do site da RSSSF, do Guia do Campeonato Paulista 97 da SuperSport e do Almanaque da Federação Paulista de Futebol.

Formulei três rankings: O profissional (1933-2008), o amador (1902-1932) e o completo (1902-2008).

Os dados foram detalhadamente revistos: ao ponto que todos os dados de gols e partidas batem entre si. (Pesquisadores sabem que vez ou outra uma tabela histórica apresenta um dado errado, um gol a mais, uma partida a menos, etc, o que desvirtua a contagem).

Por fim, os números refletem meramente a realidade. Ou seja, não fiz ponderação alguma de conversão de pontos (de 2, para 3 por vitória, etc). Até porque os clubes tiveram a oportunidade tanto de disputar (e ganhar) em ambas as eras - exceção feita, reconheço, quando a data de fundação possa ter alguma influência no ranqueamento (como acontece com o São Paulo) - mas para isso existem as médias, quando relevantes.

Ranking da Era Profissional (1933-2008)



Esse ranqueamento reflete bem que, desde que o São Paulo existe, ele domina quase todos os cenários do futebol paulista, exceção ao número de gols a favor, onde a Era Pelé realmente foi preponderante ao Santos. No restante, analisando os grandes:

Mais pontos: São Paulo (2957).
Mais vitórias: São Paulo (1139) - mesmo com menos jogos e participações.
Menos empates: São Paulo (508).
Menos derrotas: São Paulo (393).
Menos gols sofridos: São Paulo (2077).

Conseqüentemente possui também as melhores médias nesses quesitos.

Não bastava o São Paulo ser o maior campeão paulista na soma de títulos desde o profissionalismo ou desde sua existência, era preciso mais.

Ranking da Era Amadora (1902-1932)


Na era amadora, mesmo o São Paulo possuindo apenas 3 participações, ele ocupa um lugar de até certo destaque. Seu "pai", Paulistano, faz jus às honras da casa e lidera o ranqueamento - todavia possuindo mais jogos e participações que os rivais da época.

Ranking Histórico do Futebol Paulista (1902-2008)


Aqui, o tempo de vida de um clube, o número de jogos e participações fazem a diferença. Todavia, vamos as médias:

Média de pontos por participações

São Paulo 3060/78 = 39,23
Palmeiras 3263/93 = 35,09
Corinthians 3319/95 = 34,94
Santos 2969/93 = 31,92

Média de pontos por jogos

São Paulo 3060/2103 = 1,45
Palmeiras 3263/2283 = 1,43
Corinthians 3319/2337 = 1,42
Santos 2969/2249 = 1,32

Assim, caso façamos o ranking pela média de pontos, tanto por competições disputadas, quanto por jogo, o São Paulo Futebol Clube é o líder do futebol paulista.

Quanto aos outros quesitos:

Média de vitórias por participações

São Paulo 1183/78 = 15,17
Corinthians 1316/95 = 13,85
Palmeiras 1284/93 = 13,81
Santos 1153/93 = 12,40

Aproveitamento de vitórias por jogos

Corinthians = 56,31%
São Paulo = 56,25%
Palmeiras = 56,24%
Santos = 51,27%

Em termos de vitórias a cada campeonato, novamente o Tricolor está na frente. Se ponderarmos por cada jogo, ocorre praticamente um empate técnico. O São Paulo ganha a ponta no quesito de pontos por jogo justamente pelo critério a seguir (ou seja, perder menos, empatar mais).

Média de derrotas por participações

Palmeiras 449/93 = 4,83
Corinthians 465/95 = 4,89
São Paulo 397/78 = 5,09
Santos 573/93 = 6,16

Aproveitamento de derrotas por jogos

São Paulo = 18,88%
Palmeiras = 19,67%
Corinthians = 19,90%
Santos = 25,48%

Devido a bagunça de regulamentos, esses dois critérios acima apresentam dados distintos (em alguns anos uns clubes jogam mais que outros, alguns com menos vitórias e mais derrotas são campeões, etc). Todavia, o São Paulo ainda é o que menos perde a cada jogo. E ainda que sua média diga que possa perder mais a cada competição, as conquista mesmo assim - E ainda dizem que não gostamos de mata-mata.

Média de gols marcados por participação

São Paulo 4189/78 = 53,71
Corinthians 4817/95 = 50,71
Santos 4663/93 = 50,14
Palmeiras 4610/93 = 49,57

Média de gols marcados por jogo

Santos = 2,07
Corinthians = 2,06
Palmeiras = 2,02
São Paulo = 1,99

Novamente os regulamentos diversificados causam um antagonismo em um critério. O São Paulo lidera a média por competição e está na rabeira (ainda que por pouco) na média por jogos. Explicação? Simples, antigamente - antes de sua existência, se jogava menos por competição. Assim, o São Paulo marca em média mais gols em competições mais longas, entretanto, sua média por jogo é ligeiramente inferior aos adversários.

Média de gols sofridos por competição

Palmeiras 2422/93 = 26,04
Corinthians 2591/95 = 27,27
São Paulo 2147/78 = 27,53
Santos 2992/93 = 32,17

Média de gols sofridos por jogo

São Paulo = 1,02
Palmeiras = 1,06
Corinthians = 1,11
Santos = 1,33

Aqui ocorre a inversão - até para manter a coerência em relação a liderança do São Paulo nos pontos e nas vitórias. Se ele marca menos por jogo, sofre menos gols por jogo. Se marca mais por competição, sofre também mais gols por competição. Explicação é a mesma: regulamentos dos mais variados.

É isso, vamos a um resumo:

O São Paulo é

Líder no ranking de títulos no profissionalismo. Absoluto e na média.
Líder no ranking de títulos em toda a história na média por disputa.
Líder no ranking de pontos ganhos no profissionalismo. Absoluto e na média.
Líder no ranking de vitórias no profissionalismo. Absoluto e na média.
Líder no ranking de "menos derrotas" no profissionalismo. Absoluto e na média.
Líder no ranking de "menos gols sofridos" no profissionalismo. Absoluto e na média.
Líder no ranking de pontos ganhos em toda história do Paulistão na média.
Líder no ranking de vitórias em toda história na média por disputa.
Líder no ranking de "menos derrotas" em toda a história na média por jogo.
Lider no ranking de gols marcados em toda a história na média por disputa.
Líder no ranking de "menos gols sofridos" em toda a história na média por jogo.

E somente perde a liderança em quatro quesitos, contando toda a história do Campeonato Paulista.

Ufa...

Dá um orgulho.

Por fim, deixo aqui todos os dados "brutos", como fonte material e "prova" dos ranqueamentos. Caso queiram dar uma conferida...

Tabelas Finais dos Campeonatos Paulistas da Era Amadora



Tabelas Finais dos Campeonatos Paulistas da Era Profissional



quarta-feira, 26 de novembro de 2008

São Paulo 23 x 1 Santos

O dia 18 de junho de 1944 foi especial. Nunca o Estádio Municipal do Pacaembu presenciou tantos gols. Mas calma, São Paulo 23 x 1 Santos foi o placar geral, somadas as duas partidas que ocorreram naquele dia entre as duas equipes - aspirante e principal.


Rodada dupla pelo Campeonato Paulista. Na categoria inferior, a equipe Tricolor não teve dó e sacudiu um 14 x 0 contra o time da baixada santista. Só Yeso (grafado como à época), que fez sucesso no futebol frânces, posteriormente, marcou seis vezes.

O plantel principal se poupou e o resultado não chegou a casa decimal. 9 a 1 - detalhe: foi de virada.

Segue-se abaixo o relato de Conrado Giacomini, em Dentre os Grandes, És o Primeiro, sobre essa goleada.

A maior goleada do clássico San-São

... E os jornais acreditavam que, mesmo ostentando uma equipe bem mais modesta que a nossa, o alvinegro pudesse surpreender o tricolor. O jogo estava marcado para o Pacaembu, num frio e nublado domingo - a temperatura era de aproximadamente 14°C -, enfim, uma típica tarde de inverno paulistana. Mesmo assim o público foi bom, estimado em trinta mil pessoas (não houve divulgação oficial do público pagante). Na partida preliminar, entre os aspirantes de São Paulo e Santos, um resultado simplesmente inacreditável: São Paulo 14, Santos 0. Sim, 14 x 0 para o tricolor! Só o centroavante Ieso Amalfi, posteriormente um dos primeiros jogadores a jogar no futebol europeu, marcou por seis vezes! Seria um prenúncio de outro massacre são-paulino?

Jogando com maior desenvoltura e produzindo diversas chances, o Santos abriu o marcados aos 11 minutos, através de Solar, e continuou a atacar o São Paulo de modo desenfreado, querendo a todo custo liquidar a fatura o quanto antes. Contudo, ao deixar enormes buracos na sua intermediária, o Peixe se tornou uma presa fácil ao rápido contra-ataque tricolor. Aos 27, Pardal, mesmo acompanhado de perto por seus marcadores, finaliza para a meta, 1x1. O tento de empate desmantela o alvinegro, que, nervoso, não consegue impedir o maior volume de jogo apresentado pelo São Paulo. Aos 38, pênalti para o São Paulo. Pardal cobra e vira o jogo, 2x1. Quatro minutos depois, Remo recebe, avança e chuta, sem dificuldade, para fazer 3x1. Vem o segundo tempo e, logo aos 3 minutos, Tim sai livre na boca da meta e marca, inapelável, 4x1. Neste momento o céu nublado cede lugar à chuva, que desaba sobre o Estádio Municipal tornando o gramado escorregadio. Aos 11, Luizinho, no centro da área, cabeceia e marca o quinto gol. Seis minutos mais tarde, Jaú falha ao não cortar cruzamento e Tim não se faz de rogado, 6x1. Nesse momento, os jogadores tricolores brindam a platéia com uma sucessão de passes e lances de efeito que leva aos santistas à loucura. O espetáculo continua, o São Paulo põe o adversário na roda. Descontrolado, o Santos perde Ari Silva, expulso depois de dar um pontapé em Luizinho. Em outra falta cometida pelo time santista, aos 27, Luizinho se antecipa a Joãozinho e cabeceia para o funo das redes, 7x1. A chuva cessa, o tempo escurece na capital paulista e acendem-se os refletores. Só o São Paulo não pára. Aos 37, Pardal cruza para Sastre marcar o oitavo gol. A três minutos do fim do jogo, Remo se aproxima da boca da meta e marca o nono gol.

Placar final: São Paulo 9, Santos 1, o mais dilatado marcador da história dos confrontos entre São Paulo e Santos, clássico este que, em 1956, foi apelidado de San-São por Thomaz Mazzoni.


terça-feira, 25 de novembro de 2008

No tempo da bola de capotão...

...O uniforme oficial era munido até de touca.


Os avantes e os defensores, dos anos 30 e 40, geralmente usavam essa proteção para a cabeça, pois a bola de couro curtido da época possuía costura externa. Ou seja, os grossos remendos da fiação causavam feridas a cada cabeçada. Bom lembrar também que a bola, em dias de chuva, ganhava um grande sobrepeso devido a absorção da água.

Cabecear uma bola exigia uma técnica apurada para nao se machucar, não era para qualquer um...

A bola da esquerda é do início do século e foi usada até os anos 40, quando foi substituída por essa do lado direito, com costura interna, mas que ainda sofria os problemas dos dias de chuva.

A foto da entrada em campo é de um amistoso em Curitiba, PR. Não se sabe direito (ao menos eu não sei) a data nem o local. Em meus arquivos constam três excursões à cidade (1937, 1947 e 1949). Quanto ao estádio, a floresta ao fundo lembra muito o antigo campo do Coritiba, atual Couto Pereira - mas não é possível afirmar com certeza que seja esse.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Alessandra Scatena

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Alessandra Scatena em ensaio fotográfico para a Revista do São Paulo Futebol Clube, Panini, em Novembro de 2008.

Veja também:

Sao Paulo leading the way

São Paulo a liderar o caminho

Por Tim Vickery, jornalista da BBC.

Três anos atrás, depois que foram batidos pelo São Paulo na final do Mundial de Clubes, sites de fãs do Liverpool foram visitados por uma abundância de exultantes brasileiros.

Para a perplexidade dos usuários normais, uma frase popular se destacava, de novo e de novo - "Você não tem de ser um gigante para jogar futebol".

Foi uma tradução do que o lendário locutor Galvão Bueno disse na brasileira TV Globo. O ponto de partida para a sua frase foi o pequeno meio-campista Mineiro - recém contratado pelo Chelsea - que escapou por trás da defesa do Liverpool para marcar o único gol do jogo. Mas ele também foi mais longe.


Tostão, uma lenda da equipe vencedora da Copa do Mundo de 1970 e, atualmente, um dos melhores escritores de futebol do Brasil, uma vez me disse que o futebol "Tem um enorme valor para o povo brasileiro. Eles gostam do jogo em si, e também, da competição. Isso se transforma em algo nacional, algo heróico. As pessoas se sentem vingadas - Vocês podem ser o Primeiro Mundo em outras coisas, mas nós somos o melhor nisto".

Galvão Bueno é um gênio em articular esse tipo de sentimento nacionalista - conforme demonstrado pelo fato de que sua frase foi apanhada por tantos fãs do São Paulo. "Você não tem que ser um gigante para jogar futebol". Disse ele, novamente, durante e ao fim da partida - Foi um insulto direcionado ao Liverpool.

Você pode ter todo o dinheiro e o deslumbre de vencedor de Liga dos Campeões da Europa - ele dizia sobre nossas equipes -, mas ainda os podem trazer a baixo com um solavanco.

Em termos meramente físicos, a frase poderia referir-se a Mineiro. Mas, então como agora, quase não faz qualquer sentido quando utilizada sobre a equipe paulista como um todo.

Assim como em 2005, em 2008 a equipe se caracteriza por grandes e fortes jogadores - três zagueiros gigantes com plena força e poder aéreo em ambas as áreas. É parte de uma fórmula que está a revelar-se coerentemente com êxito.

No domingo, o São Paulo se postou muito perto de ganhar seu terceiro título brasileiro consecutivo. Eles ganharam, escorraçando o Vasco da Gama, por 2-1. Foi um grande resultado; Vasco, em apuros de rebaixamento, tinha enchido seu apertado estádio, um verdadeiro caldeirão em tais condições.

O São Paulo teve o ônibus apedrejado a caminho do campo. A equipe manteve a sua coragem, e venceu, olhando ainda a importante derrota do rival Grêmio. Dois pontos nos dois jogos restantes serão suficientes para garantir que São Paulo se torne o primeiro clube a atingir o total de seis conquistas do campeonato.

Seu estilo de jogo seria algo surpreendente para aqueles que pensam que o futebol brasileiro está no mote de não parar de atacar. Tostão, como escreveu recentemente, diz que as características principais do São Paulo são "marcação, força física, potência no ar e cometer poucos erros".


Em parte, o ethos do São Paulo é uma resposta ao fato de que, nestes dias, os melhores jogadores brasileiros jogam todos no exterior.

Alguns dos jogadores já estão nesse caminho acima. O talentoso meio-campista Hernanes, 23, é claramente um "Europa-bound". O zagueiro clássico Miranda, 24, já sentiu o feitiço da França e vai certamente atravessar o Atlântico novamente antes do tempo. E Jean, 22, revelado nessa campanha.

Todavia, em geral, este é um time experiente - média de idade superior a 27 anos - composto por bons jogadores que não deram muito certo na Europa e outros que nunca receberam essa chance. Em um contexto sem estrelas, o coletivo é rei.

Há tambem o fato de que conceitos, como disciplina e planejamento a longo prazo, são parte do DNA do clube. O São Paulo é conhecido pela excelência de sua estrutura - jogadores brasileiros contundidos, que jogam na europa, freqüentemente optam por utilizar os equipamentos médicos do clube.

Nas décadas de 1950 e 1960, os paulistas ainda tiverem a clarividência de sacrificar fortunas em jogadores e, ao invés disso, investiu os recursos na construção de seu Estádio do Morumbi, um dos maiores campos de propriedade particular do mundo.

A reação do treinador Muricy Ramalho diante da vitória sobre o Vasco foi inteiramente em consonância com a maneira do São Paulo de se fazer as coisas. Não haverá louvores, nem "chicken couting" * (não me arrisco a traduzir, n/t). Os jogadores não farão aparições na TV esta semana.

Trata-se, disse Ramalho, de "um momento decisivo", e a concentração deve ser mantida.

Se o titulo ainda nao está garantido, O São paulo já tem a certeza de seu lugar na Copa Libertadores do próximo ano. Se ganharem e, em seguida, enfrentarem o vencedor da Liga dos Campeões da Europa então - independentemente do que Galvão Bueno puder dizer - vai ser um encontro de dois gigantes.

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Sao Paulo leading the way

Tim Vickery - 24 Nov 08, 12:28 PM

Three years ago, after they were beaten by Sao Paulo in the final of the World Club Championship, Liverpool's fan sites were visited by plenty of gloating Brazilians.

To the puzzlement of the normal users, one phrase kept popping up again and again - 'You don't have to be a giant to play football.'

It was a translation of what legendary match commentator Galvao Bueno had said on Brazil's TV Globo. The starting point for his phrase was little midfielder Mineiro - a recent Chelsea signing - who slipped behind the Liverpool defence to score the only goal of the game. But it also went further.

Tostao, a legend of the 1970s World Cup-winning team and these days Brazil's best football writer, once told me that football "has an enormous value for the Brazilian people. They like it in itself, and also, in competition, it turns into something of the nation, something heroic. The people feel avenged - you might be the First World at other things, but we're the best at this."

Galvao Bueno is a genius at articulating this type of nationalist sentiment - as shown by the fact that his phrase was picked up by so many Sao Paulo fans. "You don't have to be a giant to play football" - he said it over and again during the match - was a taunt aimed at Liverpool.

You might have the money and all the glamour of winning Europe's Champions League, he was saying, but our teams can still bring you down with a bump.

In purely physical terms, the phrase might refer to Mineiro. But, then and now, it hardly makes any sense when used about the Sao Paulo team as a whole.

Just as in 2005, the 2008 team is characterised by big, strong players - three giant centre-backs and plenty of aerial power in both penalty areas. It is part of a formula that is proving consistently successful.

On Sunday, Sao Paulo moved very close to winning their third consecutive Brazilian title. They won 2-1 away to Vasco da Gama. It was a huge result; Vasco, in relegation trouble, had filled their tight stadium, a real cauldron in such conditions.

The Sao Paulo bus was stoned on the way to the ground. The team held its nerve, and the win looked even more important when rivals Gremio were defeated. Two points from the remaining two games will be enough to ensure that Sao Paulo become the first club to reach the total of six championship wins.

Their style of play would surprise those who think that Brazilian football is all about non-stop attack. As Tostao wrote recently, the defining characteristics of Sao Paulo are "marking, physical strength, power in the air and making few mistakes".

In part, the Sao Paulo ethos is a response to the fact that these days the top Brazilian players are all based abroad.

Some of the players are on the way up. Talented midfielder Hernanes, 23, is clearly Europe-bound. Classy defender Miranda, 24, had a spell in France and will surely cross the Atlantic again before long. And midfielder Jean, 22, has been the find of this campaign.

In general, though, this is an experienced side - average age over 27 - made up of good players who didn't quite make the grade in Europe and others who may never receive the call. In a context without stars, the collective is king.

There is also the fact that concepts such as discipline and long term planning are part of the club's DNA. Sao Paulo are known for the excellence of their structure - European-based Brazilians who suffer an injury often choose to use the club's medical facilities.
In the 1950s and 60s Sao Paulo even had the foresight to sacrifice fortunes on the field and instead plough resources into building their Morumbi stadium, one of the largest privately owned grounds in the world.

Coach Muricy Ramalho's reaction to the win over Vasco was entirely in keeping with the Sao Paulo way of doing things. There will be no crowing, and no chicken counting. Players will not be making TV appearances this week.

It is, said Ramalho, "a decisive moment," and concentration needs to be maintained.

If the title is not yet guaranteed, Sao Paulo have made sure of a place in next year's Copa Libertadores. If they win that and then take on the holders of Europe's Champions league then - whatever Galvao Bueno might say - it will be a meeting of two giants.

domingo, 23 de novembro de 2008

Futebol Brasileiro '96

Não sei se foi o primeiro, de fato, mas é o jogo eletrônico mais antigo - que eu me lembre, a usar o nome do São Paulo.


O Futebol Brasileiro '96 nada mais é que uma versão muito mal feita do clássico - e esse sim fenomenal - International SuperStar Soccer Deluxe (Konami, 1995 - em japonês o nome era Fighting Eleven). Jogo para SuperNintendo, 16 bits, que futuramente daria origem ao Winning Eleven. Houve também uma versão para Mega Drive, pela Factor 5.


O São Paulo, por incrível que pareça - e bizarro que seja - tinha uniforme com detalhes em verde (!). Pior que isso: a equipe fora montada em cima da seleção da Suíça, do jogo original. O elenco possuía alguns nomes, de fato, do time de 1996 do São Paulo.


Todavia, apresentava uns estrangeiros helvétios no banco. Que coisa!


Já pensou um São Paulo armado com Delongi e Cassler no ataque? Que beleza (eu preferia o Allejo ou o Tsubasa, mas enfim)... E quem era esse Capixaba que jogava no gol?! Ao menos o Morumbi foi "bem retratado", montado em cima de um estádio dos Estados Unidos.


Brincadeiras à parte, esse jogo era o melhor da época - FIFA não chegava perto... Abaixo, links para download do emulador e roms dos jogos:


Grandes Taças