SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE

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terça-feira, 4 de novembro de 2008

12 goleiros que mudaram o futebol

A revista Four-Four-Two, em sua primeira versão nacional - outubro de 2008, traz logo de cara um artigo que destaca Rogério Ceni, como um dos 12 goleiros que revolucionaram o futebol mundial.

O capitão são-paulino aparece junto a James McAulay, "o Príncipe dos Goleiros"; Leigh Richmond Roose, "o Soldado"; Ricardo Zamora, "o Divino"; Amadeo Carrizo, "o Maluco"; Apostol Sokolov, "o Diabo Loiro"; Lev Yashin, "o Aranha Negra"; Robert Mensah, "o Yashin Africano"; Ubaldo "Pato" Fillol; Hugo "El Loco" Gatti; Bruce Grobbelaar, "o Pernas de Espaguete" e Peter Schmeichel "o Viking Dinamarquês".

Confira o texto referente ao ídolo Tricolor:

ROGÉRIO CENI
Os pés pelas mãos

Durante sete anos, o gol do São Paulo teve um dono incontestável, até que Zetti se transferiu para o Santos ao fim de 1996. Substituir um ídolo seria tarefa difícil, mas seu sucessor conseguiu até superá-lo. O goleiro Rogério Ceni é a principal referência do clube paulista e da maioria dos colegas arqueiros no Brasil. Nem sempre foi assim, é verdade, mas o lugar dele na equipe tricolor é quase cativo. Afinal, quem mais combina defesas difíceis com uma habilidade tão incomum com os pés?

Rápido e sempre interessado em estudar as regras do futebol, Rogério cultiva um hábito raro entre os boleiros: estuda as regras do jogo e se aproveita delas como ninguém. Ele começou a brilhar quando a FIFA proibiu recuos com os pés para os goleiros. Foi com esse mote que passou ainda jovem a desenvolver a habilidade de sair da sua área com a bola dominada como se fosse um zagueiro. Enquanto muitos atletas experientes da posição têm dificuldade para não se dar mal com a bola no pé, Rogério se sente confortável: exerce o controle a bola com autoridade desde o começo da carreira.

"Todos os goleiros tiveram que se adaptar e nem todos estavam preparados. Aqueles que surgiram da base na época e tinham uma condição boa com os pés foram se destacando. Ele soube explorar", lembra Zetti, que treinou por vários anos com Rogério no São Paulo.

Rogério incorporou uma importante função tática na equipe, em que atua praticamente como pivô [sic: líbero]. Na verdade, vai além - marca gols. Já são mais de 80, de falta ou pênalti. O ídolo são-paulino já superou os outros goleiros-artilheiros célebres como Chilavert e Higuita, e é o principal goleador de sua posição na história. Com a diferença de que, nem nas piores fases, fez lambanças parecidas com as do paraguaio ou as do colombiano.

Seu melhor momento foi em 2005, quando liderou a equipe nas conquistas da Copa Libertadores da América e do Mundial de Clubes da FIFA. Somando as duas competições, Rogério marcou seis gols e fechou o gol contra o Liverpool.

Diferentemente de Carrizo, Rogério usa a habilidade para o time, sem loucura. Se ele domina a bola e sai driblando, é porque quer passar para algum jogador no ataque. Se carrega a bola até o meio-campo, sempre de cabeça erguida, é para fazer lançamentos.

Mesmo sem se firmar na seleção brasileira, Rogério é referência entre os goleiros do país. Tiago, do Vasco, se inspira nele e desenvolveu a habilidade nas bolas paradas. Também ajuda a distribuir o jogo. O flamenguista Bruno também mira o são-paulino e marcou pela primeira vez recentemente. "É muito bom tatitamente ter um goleiro como o Rogério. É como se você tivesse um jogador a mais no meio em alguns momentos", aponta Zetti.

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