Um texto para reflexão. Sob contexto dos acontecimentos do último clássico entre São Paulo e Corinthians (15/02/2008).
O Cachorro Laborioso
Esta é a história do cachorro que achou alguns grãos de trigo e disse a seus vizinhos:
- Se plantarmos trigo, teremos pão para comer. Alguém quer me ajudar a plantá-lo?'
- Eu não. Disse o burro.
- Nem eu. Emendou o peixe.
- Eu também não. Falou o porco.
- Eu muito menos. Completou o gambá.
- Então eu mesmo planto. Disse o cachorro laborioso e esforçado.
E assim o fez.
O trigo cresceu alto e amadureceu em grãos dourados.
- Quem vai me ajudar a colher o trigo?', quis saber o cachorro.
- Eu não. Disse o peixe.
- Não faz parte de minhas funções. Disse o porco.
- Não depois de tantos anos de serviço. Exclamou o burro.
- Eu me arriscaria a perder o seguro-desemprego e o bolsa família. Disse o gambá.
- Então eu mesmo colho. Falou o cachorro e colheu o trigo ele mesmo.
Finalmente, chegou a hora de preparar o pão.
- Quem vai me ajudar a assar o pão? Indagou o cachorro laborioso.
- Só se me pagarem hora extra. Falou o burro.
- Eu não posso por em risco meu auxílio-doença. Emendou o peixe.
- Eu fugi da escola e nunca aprendi a fazer pão. Disse o porco.
- Caso só eu ajude, é discriminação. Resmungou o gambá.
- Então eu mesmo faço. Exclamou o sempre esforçado e laborioso cachorro.
Ele assou cinco pães e pôs todos numa cesta para que os vizinhos pudessem ver.
De repente, todo mundo queria pão e exigiu um pedaço. Mas o cachorro simplesmente disse:
- Não, eu vou comer os cinco pães sozinho.
- Lucros excessivos! Gritou o burro.
- Sanguessuga capitalista! Exclamou o peixe.
- Eu exijo direitos iguais! Bradou o gambá.
O porco, esse só grunhiu e soltou um gás estranho que condenou o ambiente.
Eles pintaram faixas e cartazes dizendo 'Injustiça' e marcharam em protesto contra o cachorro, gritando obscenidades.
Quando um agente do governo chegou com a imprensa, disse ao cachorro laborioso :
- Você não pode ser assim egoísta.
- Mas eu ganhei esse pão com meu próprio suor. Defendeu-se o cachorro.
- Exatamente. Disse o funcionário do governo fazendo média para aparecer em destaque nos jornais, nas entrevistas, nas rádios e tvs . Essa é a beleza da livre empresa. Qualquer um aqui na fazenda pode ganhar o quanto quiser, mas sob nossas modernas regulamentações governamentais, os trabalhadores mais produtivos têm que dividir o produto de seu trabalho com os que não fazem nada.
E todos viveram felizes para sempre, inclusive o cachorro laborioso, que sorriu e latiu:
- Eu estou grato, eu estou grato.
Mas os vizinhos sempre perguntavam por que o cachorro, desde então, nunca mais fez porra nenhuma... Nem mesmo um pão.
Esta é a história do cachorro que achou alguns grãos de trigo e disse a seus vizinhos:
- Se plantarmos trigo, teremos pão para comer. Alguém quer me ajudar a plantá-lo?'
- Eu não. Disse o burro.
- Nem eu. Emendou o peixe.
- Eu também não. Falou o porco.
- Eu muito menos. Completou o gambá.
- Então eu mesmo planto. Disse o cachorro laborioso e esforçado.
E assim o fez.
O trigo cresceu alto e amadureceu em grãos dourados.
- Quem vai me ajudar a colher o trigo?', quis saber o cachorro.
- Eu não. Disse o peixe.
- Não faz parte de minhas funções. Disse o porco.
- Não depois de tantos anos de serviço. Exclamou o burro.
- Eu me arriscaria a perder o seguro-desemprego e o bolsa família. Disse o gambá.
- Então eu mesmo colho. Falou o cachorro e colheu o trigo ele mesmo.
Finalmente, chegou a hora de preparar o pão.
- Quem vai me ajudar a assar o pão? Indagou o cachorro laborioso.
- Só se me pagarem hora extra. Falou o burro.
- Eu não posso por em risco meu auxílio-doença. Emendou o peixe.
- Eu fugi da escola e nunca aprendi a fazer pão. Disse o porco.
- Caso só eu ajude, é discriminação. Resmungou o gambá.
- Então eu mesmo faço. Exclamou o sempre esforçado e laborioso cachorro.
Ele assou cinco pães e pôs todos numa cesta para que os vizinhos pudessem ver.
De repente, todo mundo queria pão e exigiu um pedaço. Mas o cachorro simplesmente disse:
- Não, eu vou comer os cinco pães sozinho.
- Lucros excessivos! Gritou o burro.
- Sanguessuga capitalista! Exclamou o peixe.
- Eu exijo direitos iguais! Bradou o gambá.
O porco, esse só grunhiu e soltou um gás estranho que condenou o ambiente.
Eles pintaram faixas e cartazes dizendo 'Injustiça' e marcharam em protesto contra o cachorro, gritando obscenidades.
Quando um agente do governo chegou com a imprensa, disse ao cachorro laborioso :
- Você não pode ser assim egoísta.
- Mas eu ganhei esse pão com meu próprio suor. Defendeu-se o cachorro.
- Exatamente. Disse o funcionário do governo fazendo média para aparecer em destaque nos jornais, nas entrevistas, nas rádios e tvs . Essa é a beleza da livre empresa. Qualquer um aqui na fazenda pode ganhar o quanto quiser, mas sob nossas modernas regulamentações governamentais, os trabalhadores mais produtivos têm que dividir o produto de seu trabalho com os que não fazem nada.
E todos viveram felizes para sempre, inclusive o cachorro laborioso, que sorriu e latiu:
- Eu estou grato, eu estou grato.
Mas os vizinhos sempre perguntavam por que o cachorro, desde então, nunca mais fez porra nenhuma... Nem mesmo um pão.
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Qualquer semelhança com a realidade NÃO é mera coincidência...
olha....perfeita essa colocação sobre o assunto!
ResponderExcluirsó fazem reclamar esses caras!
abraços!
peixe = santos
ResponderExcluirporco = palmerense
gamba = curintiano
burro = ?
Burro = FPF
ResponderExcluirSerá???
creio que são os lusos, coitados, hehe.
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