Imagem de Eduardo Simone Pereira (filho de Raul Simone Pereira, abaixo citado).
Agradecimentos a José Luis Braz
Agradecimentos a José Luis Braz
O Campeonato Paulista de 1945 foi definido com a vitória do São Paulo sobre o Ypiranga, por 3 a 2, faltando outras duas rodadas para o fim da competição. Na penúltima, dia 23 de setembro, São Paulo e Palmeiras se enfrentaram no Pacaembu. Antes do jogo, os palmeirenses saudaram o campeão, São Paulo.
Na imagem, segurando a faixa, os jogadores Gengo e Túlio. Ao centro, alguns dirigentes, entre eles os irmãos Armando Simone Pereira, diretor do Palmeiras, e Raul Simone Pereira, são-paulino (este, o primeiro à esquerda, com o irmão ao seu lado).
Esta irmandade entre dirigentes dos dois clubes não foi a única. Cícero Pompeu de Toledo também possuía irmão diretor do Palmeiras: Brício Pompeu de Toledo*. E vos lembro que Cícero entrou no quadro social do Tricolor em 1939 e já era membro da diretoria em 1944.
Anos antes (20/09/1942), os dois clubes haviam decidido o estadual, com o alviverde se saindo vencedor após um jogo conturbado e inconcluso (o qual merece um futuro artigo, em breve). Naquele mesmo dia, o adversário do SPFC havia adotado seu nome atual, Palmeiras. O motivo desta alteração é conhecido: o processo de nacionalização das entidades esportivas imposto pelo Governo Central.
A rivalidade existente desde os anos trinta, quando ambos os clubes representavam elites paulistanas distintas e antagônicas (um a elite industrial dos Matarazzo, outro a elite dos barões de café e empresários da Light), amplificada pela decisão de campeonato e principalmente pelo contexto da Segunda Guerra Mundial, levou ao surgimento de muitos boatos, muitas lendas. Algumas maldosas, a maioria infundada ou fruto de rancores e ferimentos de guerra. Entendíveis, mas que precisam ser desmistificadas ou postos em seu devido lugar.
Enfim. Um desses mitos é que Palmeiras e São Paulo são (ou eram) inimigos. O que, como se vê, estava longe de ser verdade, mesmo naquele período complicado e traumatizante de guerra.
*Cícero Pompeu de Toledo possuía outro irmão diretor, Simas Pompeu de Toledo, do Santos Futebol Clube.
Na imagem, segurando a faixa, os jogadores Gengo e Túlio. Ao centro, alguns dirigentes, entre eles os irmãos Armando Simone Pereira, diretor do Palmeiras, e Raul Simone Pereira, são-paulino (este, o primeiro à esquerda, com o irmão ao seu lado).
Esta irmandade entre dirigentes dos dois clubes não foi a única. Cícero Pompeu de Toledo também possuía irmão diretor do Palmeiras: Brício Pompeu de Toledo*. E vos lembro que Cícero entrou no quadro social do Tricolor em 1939 e já era membro da diretoria em 1944.
Anos antes (20/09/1942), os dois clubes haviam decidido o estadual, com o alviverde se saindo vencedor após um jogo conturbado e inconcluso (o qual merece um futuro artigo, em breve). Naquele mesmo dia, o adversário do SPFC havia adotado seu nome atual, Palmeiras. O motivo desta alteração é conhecido: o processo de nacionalização das entidades esportivas imposto pelo Governo Central.
A rivalidade existente desde os anos trinta, quando ambos os clubes representavam elites paulistanas distintas e antagônicas (um a elite industrial dos Matarazzo, outro a elite dos barões de café e empresários da Light), amplificada pela decisão de campeonato e principalmente pelo contexto da Segunda Guerra Mundial, levou ao surgimento de muitos boatos, muitas lendas. Algumas maldosas, a maioria infundada ou fruto de rancores e ferimentos de guerra. Entendíveis, mas que precisam ser desmistificadas ou postos em seu devido lugar.
Enfim. Um desses mitos é que Palmeiras e São Paulo são (ou eram) inimigos. O que, como se vê, estava longe de ser verdade, mesmo naquele período complicado e traumatizante de guerra.
*Cícero Pompeu de Toledo possuía outro irmão diretor, Simas Pompeu de Toledo, do Santos Futebol Clube.
ooo pameirinha nã precisava kkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirGostei de ver isso. Tem muita gente boa em qualquer time. Essa história de inimigo é besteira. Nossos inimigos são o fanatismo, a injustiça, a corrupção...
ResponderExcluirBonito isso. Nunca vi nenhum outro time no Brasil fazer algo parecido. Lembra os campeonatos europeus, onde no primeiro jogo do novo campeão o adversário faz um corredor para os vitoriosos passarem no meio enquanto os aplaudem.
ResponderExcluirCaro Michael,
ResponderExcluirVenho comunicá-lo da criação do blog São-Paulinos em Minas Gerais (spemmg), dedicado ao SPFC e sua torcida, e convidá-lo a dar uma passadinha por lá:
http://spemmg.blogspot.com/
Aceitamos críticas, sugestões, contribuições...
Se possível, pedimos também que nos ajude na divulgação do blog.
Gostaria de dizer também que o nosso mais recente post foi inspirado por este seu artigo. Parabéns pelo trabalho!
Saudações Tricolores,
Clayton Romano
Editor do spemmg
Uberaba/MG
Legal, hoje é algo impensável, demonstrar respeito aos campeões.
ResponderExcluirValeu
Bonito mesmo. Ganhando ou perdendo tem que haver respeito. É por iniciativa dos clubes e dos atletas que esse comportamento pode voltar.
ResponderExcluirQuebra de vez com todas as difamações do "Cruz de Savóia"...
ResponderExcluirAgradeço, especialmente ao Eduardo Simone Pereira e ao seu pai Raul Simone Pereira, que me cederam essa foto para ser usada no artual "blog" do Michael Serra.
ResponderExcluirHoje os dirigentes, atletas e torcedores já não tem mais essa grandeza. A TV tem sua parcela de culpa por valorizar os xingamentos.
ResponderExcluiratitudes como esta só engrandecem o futebol!! Parabéns Palmeiras, pela atitude!! Verdão!!
ResponderExcluirParabéns SPFC também, pela conquista !! Tenho certeza que será eternizada