Relação de treinadores demitidos ou que renunciaram logo após um clássico.
Não são considerados técnicos cujos contratos estavam por terminar. Também não foram levadas em conta partidas de final de temporada, onde a renovação do trabalho era opcional e que a não continuação do treinador nada teve a ver com o clássico (contudo, quando o contexto do jogo deixa claro que a partida influenciou a decisão, como na decisão do Paulista de 1957 ou outras decisões de título, foi levado em conta - vide notas).
Técnicos do Corinthians (14)
- Joseph Tiger (1944), após 0x4 São Paulo: 15/10/1944, Paulista;
- Alcides Aguiar (1946), após São Paulo 5x1: 01/01/1946, Amistoso;
- Rato (1954), após São Paulo 1x0: 03/07/1954, RJ-SP;
- Osvaldo Brandão (1957), após São Paulo 3x1: 29/12/1957, Paulista;
- João Lima (1961), após São Paulo 3x2: 22/03/1961, RJ-SP;
- Dino Sani (1970), após 0x1 São Paulo: 13/09/1970, Paulista;
- Dino Sani (1975), após São Paulo 2x1: 10/08/1975, Paulista;
- Julinho (1981), após 0x2 São Paulo: 25/10/1981, Paulista;
- Júnior (2003), após São Paulo 3x0: 12/10/2003, Brasileiro;
- Juninho Fonseca (2004), após São Paulo 1x0: 15/02/2004, Paulista;
- Tite (2005), após São Paulo 1x0: 27/02/2005, Paulista;
- Daniel Passarella (2005), após 1x5 São Paulo: 08/05/2005, Brasileiro;
- Antônio Lopes (2006), após 1x2 São Paulo: 12/03/2006, Paulista;
- Adhemar Braga (2006), após 1x3 São Paulo: 07/05/2006, Brasileiro.
Técnicos do Palmeiras (5)
- Cláudio Cardoso (1948), após São Paulo 2x1: 15/08/1948, Paulista;
- Ondino Vieira (1953), após São Paulo 3x1: 13/09/1953, Paulista;
- Mário Travaglini (1968), após 1x2 São Paulo: 14/03/1968, Paulista;
- Márcio Araújo (1997), após São Paulo 4x1: 25/05/1997, Paulista;
- Luís Felipe Scolari (2000), após 2x3 São Paulo: 27/06/2000, Copa do Brasil.
Técnicos do Santos (7)
- Aymoré Moreira (1952), após 0x3 São Paulo: 25/10/1952, Paulista;
- Giuseppe Ottina (1954), após São Paulo 2x1: 02/06/1954, RJ-SP;
- Urubatão Nunes (1977), após São Paulo 2x0: 01/05/1977, Paulista;
- Pepe (1980), após 0x1 São Paulo: 19/11/1980, Paulista;
- Candinho (1987), após São Paulo 3x1: 24/10/1987, Brasileiro;
- Evaristo de Macedo (1993), após São Paulo 6x1: 03/06/1993, Paulista;
- Levir Culpi (2017), após São Paulo 2x1: 28/10/2017, Brasileiro.
Técnicos do São Paulo após Majestoso (3)
- Ramón Platero (1940), após Corinthians 3x0: 22/12/1940, Paulista;
- Nelsinho Baptista (2002), após 1x1 Corinthians: 12/05/2002, RJ-SP;
- Ney Franco (2013), após 1x2 Corinthians: 03/07/2013, Recopa.
Técnicos do São Paulo após Choque-Rei (3)
- Vicente Feola (1951), após 0x2 Palmeiras: 18/02/1951, RJ-SP;
- Aymoré Moreira (1966), após 0x3 Palmeiras: 15/12/1966, Paulista;
- Alfredo Ramos (1972), após 0x0 Palmeiras: 03/09/1972, Paulista.
Técnicos do São Paulo após SanSão (1)
- Sylvio Pirillo (1968), após Santos 3x1: 01/06/1968, Paulista;
Notas
São Paulo: Somente Nelsinho e Ney Franco foram demitidos, todos os demais pediram demissão. Platero, nesse aspecto, é indefinido.
Contra o Corinthians: Platero (1940), apesar de ter sido em jogo de final de temporada e não ter o contrato renovado por isso, pelo resultado expressivo, foi considerado. Já Carlos Alberto Silva (1990), no empate em 0 a 0, não seguiu pois acabou o contrato e já estava certo não ser renovado. Rubens Salles saiu do São Paulo após ser campeão contra o Corinthians, em 1932. Clodô comandou o time pela última vez no Majestoso, mas não seguiu pelo interrupção das atividades do Tricolor em 1935. Feola foi vice-campeão paulista de 1938, em 1939, mas o resultado foi considerado ótimo e a não sequência dele no cargo não é relacionada com a partida (foi realocado). Em 29 de outubro de 1939, o comando técnico de Décio Pedroso/Ponzoníbio era interino e não é válido.
Contra o Palmeiras: Feola, em 1951, não foi demitido nem pediu demissão: foi realocado em outro cargo. O mesmo ocorreu com esse treinador após jogo contra o Santos (1957), mas dessa vez por motivo de participação dele na Seleção Brasileira. Aymoré Moreira estava em final de temporada, mas o resultado da partida influenciou a decisão de pedir demissão. Levir Culpi, em 2000, foi dispensado pouco antes de ter o contrato finalizado, no fim do ano: a saída não foi relacionada ao clássico.
Contra o Santos: Pepe, em 21/04/1987, alegou cansaço para deixar o time após o jogo Santos 3 x 2 São Paulo, do dia 19. O técnico, dois meses antes, foi campeão brasileiro e tinha muitos, muitos créditos. O resultado do jogo nada teve a ver com a saída dele do comando.
Corinthians: A demissão de Juninho Fonseca em 2004 foi no clássico imediatamente seguinte a demissão de Junior, em 2003. O mesmo se deu com Tite e Passarela, em 2005; e Antônio Lopes e Adhemar Braga, em 2006. Brandão (1957) estava no final de temporada, mas a maneira como perdeu o título é entendida como decisiva para a não continuação dele. Cilinho (1991) ainda permaneceu no clube após a decisão do Paulistão daquele ano.
Palmeiras: Existem dúvidas sobre Bianco (1931), após a goleada do São Paulo por 4 a 0, na Floresta, pelo Paulista em 06/12; e Del Debbio (1945), após um empate no Pacaembu em 23/09, pelo Paulista. Não encontrei confirmação. Hélio Maffia (1977) era interino.
Santos: Clodoaldo, técnico do Santos em 1982, pediu demissão antes do SanSão de 2 de maio, em que o Tricolor venceu por 1 a 0. A saída de Pepe em 1980 foi diretamente ligada com a perda do título do Paulista de 1980, conforme O Estado de S. Paulo de 21 de novembro. Contudo, a saída dele em 1990 não é enquadrada como válida (fim de temporada, não renovação e saída semanas após a partida). Serginho Chulapa, em 2009, era interino.
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