Tal honra se deve ao fato de Werneck ter sido o fiel escudeiro de Cícero Pompeu de Toledo durante a construção do Morumbi. Ele, ao lado de Cícero e Luís Campos Aranha, batalharam sem trégua em visa de obter os recursos da construção do Estádio. Negociou, por exemplo, com a Companhia Antárctica Paulista, de cervejas, um contrato de publicidade que alavancou as obras.
Curiosamente, Werneck nunca apoiou o batismo do estádio com o nome de seu amigo, pois, acreditava que a vontade do finado Presidente Tricolor era manter a idéia do nome original: Estádio Nove de Julho, em homenagem à Revolução de 1932 e à Paulicéia. Todavia, da mesma forma que seu colega foi prestiagiado, Werneck não podia deixar de ser...
Faleceu recentemente, em 2004, mas seu nome agora é ostentado no maior bastião daquilo que por sempre lutou: ver um São Paulo grande e campeão.
Do: site oficial em Memorial.
Memorial: glória que não acaba mais.
E assim, em 1994, o presidente José Eduardo Mesquita Pimenta pôde, depois de dez meses de planejamento, inaugurar o Memorial do São Paulo, um espaço onde, finalmente,o sãopaulino teria uma noção do tamanho de sua grandeza, com vitórias em todos os tipos de competição. Em 1998, o São Paulo expandiria o conceito do Memorial para que atingisse não somente o torcedor tricolor, mas todos os fãs do esporte. Exposições como "85 Anos de Leônidas da Silva", "Um Traço Tricolor" e "Adhemar Ferreira da Silva, o Atleta de Ouro" apaixonaram sãopaulinos e não-sãopaulinos.
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As paredes são decoradas com retratos de sãopaulinos que foram campeões pela Seleção Brasileira, além de um painel com os maiores ídolos que desfilaram pelos gramados vestindo a camisa Tricolor. O segundo piso é dedicado às conquistas em todas as quadras. Futsal, aeróbica, judô e outros esportes fazem a alegria do sãopaulino em busca da história. Para finalizar, o visitante ainda assiste uma exibição em vídeo com as grandes conquistas do São Paulo ao longo da história. |
De: Balipodo.com em Museus dos grandes clubes paulistas.
O “Memorial Luiz Cássio dos Santos Werneck” foi inaugurado em 1994 e, na época, era um símbolo das glórias e organização são-paulinas, pois os clubes paulistas não tinham tanto cuidado com sua história. Hoje, o museu está defasado em relação aos demais, pois parece uma bela sala de troféus melhorada. Nada além disso.
Pontos positivos
O museu começa com uma vitrine com os troféus mais recentes (Brasileirão 2006 e Mundial e Libertadores 2005), dando impacto imediato ao visitante. Além disso, há um espaço decente (poderia ser melhor) à história do Morumbi e mostra muitos troféus. Há uma estátua para homenagear Leônidas da Silva (nem tem tanto destaque quanto parece, mas é interessante) e espaço para Éder Jofre e Adhemar Ferreira da Silva. O “preço” da entrada é muito bom.
Pontos negativos
Por ser mais antigo que os dos rivais, percebe-se que ainda é “imaturo” e tem um conceito pouco desenvolvido. Os troféus não estão organizados e, sem hierarquia de importância (as Libertadores e Mundiais de 1992 e 93 e os Brasileirões de 1977, 86 e 91 estão escondidos), fica difícil encontrar um ou outro em particular. Falta recursos mais modernos, como vídeo, multimídia e artigos históricos. A loja de souvenires é mal colocada (o torcedor pode ver quase todo o museu e nem perceber sua existência) e pobre em variedade.
Mais informações
A entrada é gratuita, basta aparecer no Portão 17 do Morumbi (na avenida Giovanni Gronchi) entre 9h e 16h30 (dias úteis) ou 12h e 16h30 (fins-de-semana e feriados). O museu não abre em dias de jogos no Morumbi.
Por Ubiratan Leal.
Imagens: Ubiratan Leal.
De TP.com.br, agradecimentos ao Felipe.
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