O dia 18 de junho de 1944 foi especial. Nunca o Estádio Municipal do Pacaembu presenciou tantos gols. Mas calma, São Paulo 23 x 1 Santos foi o placar geral, somadas as duas partidas que ocorreram naquele dia entre as duas equipes - aspirante e principal.
Rodada dupla pelo Campeonato Paulista. Na categoria inferior, a equipe Tricolor não teve dó e sacudiu um 14 x 0 contra o time da baixada santista. Só Yeso (grafado como à época), que fez sucesso no futebol frânces, posteriormente, marcou seis vezes.
Rodada dupla pelo Campeonato Paulista. Na categoria inferior, a equipe Tricolor não teve dó e sacudiu um 14 x 0 contra o time da baixada santista. Só Yeso (grafado como à época), que fez sucesso no futebol frânces, posteriormente, marcou seis vezes.
O plantel principal se poupou e o resultado não chegou a casa decimal. 9 a 1 - detalhe: foi de virada.
Segue-se abaixo o relato de Conrado Giacomini, em Dentre os Grandes, És o Primeiro, sobre essa goleada.
A maior goleada do clássico San-São
... E os jornais acreditavam que, mesmo ostentando uma equipe bem mais modesta que a nossa, o alvinegro pudesse surpreender o tricolor. O jogo estava marcado para o Pacaembu, num frio e nublado domingo - a temperatura era de aproximadamente 14°C -, enfim, uma típica tarde de inverno paulistana. Mesmo assim o público foi bom, estimado em trinta mil pessoas (não houve divulgação oficial do público pagante). Na partida preliminar, entre os aspirantes de São Paulo e Santos, um resultado simplesmente inacreditável: São Paulo 14, Santos 0. Sim, 14 x 0 para o tricolor! Só o centroavante Ieso Amalfi, posteriormente um dos primeiros jogadores a jogar no futebol europeu, marcou por seis vezes! Seria um prenúncio de outro massacre são-paulino?
Jogando com maior desenvoltura e produzindo diversas chances, o Santos abriu o marcados aos 11 minutos, através de Solar, e continuou a atacar o São Paulo de modo desenfreado, querendo a todo custo liquidar a fatura o quanto antes. Contudo, ao deixar enormes buracos na sua intermediária, o Peixe se tornou uma presa fácil ao rápido contra-ataque tricolor. Aos 27, Pardal, mesmo acompanhado de perto por seus marcadores, finaliza para a meta, 1x1. O tento de empate desmantela o alvinegro, que, nervoso, não consegue impedir o maior volume de jogo apresentado pelo São Paulo. Aos 38, pênalti para o São Paulo. Pardal cobra e vira o jogo, 2x1. Quatro minutos depois, Remo recebe, avança e chuta, sem dificuldade, para fazer 3x1. Vem o segundo tempo e, logo aos 3 minutos, Tim sai livre na boca da meta e marca, inapelável, 4x1. Neste momento o céu nublado cede lugar à chuva, que desaba sobre o Estádio Municipal tornando o gramado escorregadio. Aos 11, Luizinho, no centro da área, cabeceia e marca o quinto gol. Seis minutos mais tarde, Jaú falha ao não cortar cruzamento e Tim não se faz de rogado, 6x1. Nesse momento, os jogadores tricolores brindam a platéia com uma sucessão de passes e lances de efeito que leva aos santistas à loucura. O espetáculo continua, o São Paulo põe o adversário na roda. Descontrolado, o Santos perde Ari Silva, expulso depois de dar um pontapé em Luizinho. Em outra falta cometida pelo time santista, aos 27, Luizinho se antecipa a Joãozinho e cabeceia para o funo das redes, 7x1. A chuva cessa, o tempo escurece na capital paulista e acendem-se os refletores. Só o São Paulo não pára. Aos 37, Pardal cruza para Sastre marcar o oitavo gol. A três minutos do fim do jogo, Remo se aproxima da boca da meta e marca o nono gol.
Placar final: São Paulo 9, Santos 1, o mais dilatado marcador da história dos confrontos entre São Paulo e Santos, clássico este que, em 1956, foi apelidado de San-São por Thomaz Mazzoni.
Segue-se abaixo o relato de Conrado Giacomini, em Dentre os Grandes, És o Primeiro, sobre essa goleada.
A maior goleada do clássico San-São
... E os jornais acreditavam que, mesmo ostentando uma equipe bem mais modesta que a nossa, o alvinegro pudesse surpreender o tricolor. O jogo estava marcado para o Pacaembu, num frio e nublado domingo - a temperatura era de aproximadamente 14°C -, enfim, uma típica tarde de inverno paulistana. Mesmo assim o público foi bom, estimado em trinta mil pessoas (não houve divulgação oficial do público pagante). Na partida preliminar, entre os aspirantes de São Paulo e Santos, um resultado simplesmente inacreditável: São Paulo 14, Santos 0. Sim, 14 x 0 para o tricolor! Só o centroavante Ieso Amalfi, posteriormente um dos primeiros jogadores a jogar no futebol europeu, marcou por seis vezes! Seria um prenúncio de outro massacre são-paulino?
Jogando com maior desenvoltura e produzindo diversas chances, o Santos abriu o marcados aos 11 minutos, através de Solar, e continuou a atacar o São Paulo de modo desenfreado, querendo a todo custo liquidar a fatura o quanto antes. Contudo, ao deixar enormes buracos na sua intermediária, o Peixe se tornou uma presa fácil ao rápido contra-ataque tricolor. Aos 27, Pardal, mesmo acompanhado de perto por seus marcadores, finaliza para a meta, 1x1. O tento de empate desmantela o alvinegro, que, nervoso, não consegue impedir o maior volume de jogo apresentado pelo São Paulo. Aos 38, pênalti para o São Paulo. Pardal cobra e vira o jogo, 2x1. Quatro minutos depois, Remo recebe, avança e chuta, sem dificuldade, para fazer 3x1. Vem o segundo tempo e, logo aos 3 minutos, Tim sai livre na boca da meta e marca, inapelável, 4x1. Neste momento o céu nublado cede lugar à chuva, que desaba sobre o Estádio Municipal tornando o gramado escorregadio. Aos 11, Luizinho, no centro da área, cabeceia e marca o quinto gol. Seis minutos mais tarde, Jaú falha ao não cortar cruzamento e Tim não se faz de rogado, 6x1. Nesse momento, os jogadores tricolores brindam a platéia com uma sucessão de passes e lances de efeito que leva aos santistas à loucura. O espetáculo continua, o São Paulo põe o adversário na roda. Descontrolado, o Santos perde Ari Silva, expulso depois de dar um pontapé em Luizinho. Em outra falta cometida pelo time santista, aos 27, Luizinho se antecipa a Joãozinho e cabeceia para o funo das redes, 7x1. A chuva cessa, o tempo escurece na capital paulista e acendem-se os refletores. Só o São Paulo não pára. Aos 37, Pardal cruza para Sastre marcar o oitavo gol. A três minutos do fim do jogo, Remo se aproxima da boca da meta e marca o nono gol.
Placar final: São Paulo 9, Santos 1, o mais dilatado marcador da história dos confrontos entre São Paulo e Santos, clássico este que, em 1956, foi apelidado de San-São por Thomaz Mazzoni.
SAUDAÇÕES TRICOLORES!!!
ResponderExcluirPASSEI AQUI PARA AVISAR QUE CRIEI UMA REDE SOCIAL DO SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE...
O OBJETIVO É REUNIR TORCEDORES SÃO PAULINOS PARA DEBATER ASSUNTOS DO TRICOLOR, CONVERSAREM, COLOCAREM VIDEOS, FOTOS DOS JOGOS E TUDO QUE QUISEREM...
LA TEM O CHAT QUE É MUITO BOM...
O ENDEREÇO É HTTP://TRICOLORFC.NING.COM
FAÇAM O SEU CADASTRO E CONVIDEM OUTROS TORCEDORES SÃO PAULINOS...
ABRAÇOS A TODOS
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ResponderExcluirvai lixo temos historias diferernte de vcs boco
ExcluirSó quem não tem passado é filho de pai desconhecido. Como não tem nem nome, deve ser o caso.
ResponderExcluirTricolor o melhor dos melhores... O mais amado e o único...
ResponderExcluirSe alguém souber onde vende o taz com o uniforme tricolor por favor me avisa??
obrigada.
Alguem poderia me informar se tiver ou aonde encontrar o audio do primeiro hino do sao paulo, quem tiver me avise meu msn e face guitarrista_jimmy@hotmail.com meu fone 11967240033 io, 11964369829 tim, agradeço desde já.
ResponderExcluirCleuber
Legal vou criar um site como esse tal de Michel fez e vou colocar
ResponderExcluirSantos 65x0 São Paulo
Hahaha vai mentir p lá
Cara essas vitórias são verdadeiras 1944 SP 9 santos 1
Excluirkkkkkk nao foi 23 a 1 mais foi 9 a 1 e ai chola nenen
Excluir23x1? Não é certo a sua unificação com o placar das categorias de base
ResponderExcluirContar placar de categorias de base não é lá muito honesto...
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