São Paulo nas alturas
por David Plassa*
Foi no dia 7 de dezembro de 1987 que a Unesco declarou o Plano-Piloto de Brasília Patrimônio Cultural da Humanidade. Exatos 21 anos depois, em Gama, 30 km da aclamada capital brasileira, os céus com sua inquietude divina anunciavam o primeiro TRI-CAMPEÃO Brasileiro de Futebol. Em 38 edições do certame nunca um time teve a capacidade de tanto. E que capacidade. Há quase quatro meses atrás o São Paulo Futebol Clube via os seus propósitos desvanecerem, frente a um Olímpico em êxtase azul, branco e preto.
O céu escureceria de vez, não fosse o Tricolor Paulista o legítimo “Clube da Fé”. Parafraseando Martin Luther King, mesmo as noites sem estrelas podem anunciar a aurora de uma grande realização. Era preciso ser invencível, igualar recordes, convencer os terrenos e os deuses do futebol que aquele grupo merecia um brilho jamais conquistado por outros, na maioria dos casos até mais gabaritados. Se Hércules realizou 12 trabalhos, o São Paulo tinha pela frente 18.
Os guerreiros tricolores, sob a batuta do Mestre Muricy e a liderança de Rogério Ceni lutaram e acima de tudo acreditaram em algo que poucos eram capazes de ver na então encoberta abóbada celeste. Era o sonho que move heróis a conquistarem as mais belas glórias sobre os mais imponentes rivais.
Antes da decisão boatos de maletas, um envelope, um árbitro suspenso e a guerra de vaidades do lado nefasto da cartolagem brasileira. Algo diminuto para o esquadrão que iria se consagrar naquela tarde de domingo. Menor ainda para o São Paulo que via seu esplendor refletido na torcida que se tornaria a mais brasileira de todas. Ou algum seguidor de outra agremiação coleciona seis Campeonatos Brasileiros?
A pelota rolou e também queria participar da conquista Tricolor. Caprichosamente ela antecipou o movimento de Paulo Baier e correu para onde ele não pudesse tocá-la. Instantes depois o nosso capitão, goleiro, artilheiro, líder e conquistador partiu para o campo adversário. O céu revirava-se em cores e movimentos atmosféricos dignos do mais importante fenômeno que poderia acontecer. O auxiliar Alessandro Rocha Matos se espantou. Jamais vira na história do futebol brasileiro os antecedentes de uma conquista deste porte: o TRI-Campeonato da mais importante competição nacional e o primeiro TRI do maior clube brasileiro.
Qualquer mortal gelaria a alma naquele momento. Os gigantes tricolores imortalizados dançavam hinos de vitórias sobre as tempestuosas nuvens, preparadas para banhar as almas tricolores ali presentes. Leônidas da Silva, Marcelo Portugal Gouvêa, o Deus da Raça Chicão, a classe de Roberto Dias e tantos outros que nos encaminharam para esse sabor. Todos eles já celebravam a conquista. O devaneio deixou rendido o bandeira. Era impossível estragar a alegria celestial, que até um arco-íris havia preparado para a festa. Era o símbolo da aliança firmada entre o São Paulo e as vitórias eternas.
Depois choveu. A doce água que lavou todas as frustrações e incertezas que rondavam o time do Morumbi e sua torcida, agora Patrimônios Esportivos da Nação Brasileira.
O céu escureceria de vez, não fosse o Tricolor Paulista o legítimo “Clube da Fé”. Parafraseando Martin Luther King, mesmo as noites sem estrelas podem anunciar a aurora de uma grande realização. Era preciso ser invencível, igualar recordes, convencer os terrenos e os deuses do futebol que aquele grupo merecia um brilho jamais conquistado por outros, na maioria dos casos até mais gabaritados. Se Hércules realizou 12 trabalhos, o São Paulo tinha pela frente 18.
Os guerreiros tricolores, sob a batuta do Mestre Muricy e a liderança de Rogério Ceni lutaram e acima de tudo acreditaram em algo que poucos eram capazes de ver na então encoberta abóbada celeste. Era o sonho que move heróis a conquistarem as mais belas glórias sobre os mais imponentes rivais.
Antes da decisão boatos de maletas, um envelope, um árbitro suspenso e a guerra de vaidades do lado nefasto da cartolagem brasileira. Algo diminuto para o esquadrão que iria se consagrar naquela tarde de domingo. Menor ainda para o São Paulo que via seu esplendor refletido na torcida que se tornaria a mais brasileira de todas. Ou algum seguidor de outra agremiação coleciona seis Campeonatos Brasileiros?
A pelota rolou e também queria participar da conquista Tricolor. Caprichosamente ela antecipou o movimento de Paulo Baier e correu para onde ele não pudesse tocá-la. Instantes depois o nosso capitão, goleiro, artilheiro, líder e conquistador partiu para o campo adversário. O céu revirava-se em cores e movimentos atmosféricos dignos do mais importante fenômeno que poderia acontecer. O auxiliar Alessandro Rocha Matos se espantou. Jamais vira na história do futebol brasileiro os antecedentes de uma conquista deste porte: o TRI-Campeonato da mais importante competição nacional e o primeiro TRI do maior clube brasileiro.
Qualquer mortal gelaria a alma naquele momento. Os gigantes tricolores imortalizados dançavam hinos de vitórias sobre as tempestuosas nuvens, preparadas para banhar as almas tricolores ali presentes. Leônidas da Silva, Marcelo Portugal Gouvêa, o Deus da Raça Chicão, a classe de Roberto Dias e tantos outros que nos encaminharam para esse sabor. Todos eles já celebravam a conquista. O devaneio deixou rendido o bandeira. Era impossível estragar a alegria celestial, que até um arco-íris havia preparado para a festa. Era o símbolo da aliança firmada entre o São Paulo e as vitórias eternas.
Depois choveu. A doce água que lavou todas as frustrações e incertezas que rondavam o time do Morumbi e sua torcida, agora Patrimônios Esportivos da Nação Brasileira.
*Hexa-Tri-Campeão Brasileiro e jornalista
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