No mesmo dia em que o Tricolor conquistou o sexto Campeonato Paulista da história do clube, horas antes, uma égua estreou no circuito de turfe paulistano vencendo o páreo. O nome dela? Sampaulina.
Sampaulina foi uma égua castanha, gaúcha, descendente de Alvis e Sampa e que, naquele dia 20 de novembro de 1949, tinha cinco anos de vida. Era posse de Justino Barbeta, mas treinada por João de Castro Godoy e conduzida pela jóquei A. Lucca.
Naquele primeiro páreo, de 1.300 metros, do Prêmio da Primavera do "Prado de Pinheiros", como era chamado o Jóquei Clube, na época, a égua Sampaulina superou a segunda colocada, Dona Boa, por meio corpo de vantagem, correndo o percurso em 81 segundos e 9 décimos (se entendi bem o significado da parada).
O resultado final do páreo:
1. Sampaulina
2. Dona Boa
3. Lácio
4. Jubiloso
5. Moldura
6. Polvorim
O cartum, abaixo, brinca com o fato do Santo Paulo (talvez ligeiramente alcoolizado) estar comemorando a vitória da égua, e não o título no futebol.
Jornal O Esporte
A coincidência foi tão peculiar que, nos dias seguintes, a imprensa arranjou um encontro bem especial.
Jornal O Esporte
Pena que nada auspicioso. O tricampeonato, ao menos para Leônidas e o Tricolor, não veio.
O texto do jornal deixa a entender que a égua competia por uma equipe chamada Stud Tricolor. Uma rápida pesquisa revelou que a agremiação turfística existiu, ao menos, até 1988. Contudo, nada me apontou que tenha existido alguma relação oficial dela com o São Paulo Futebol Clube.
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