O GOLEIRO ARTILHEIRO
por
Sara Leite Coelho Menezes
(Aluna do Curso de Comunicação Social)
Monografia apresentada ao Departamento de Jornalismo
na disciplina Projeto Experimental II.
Orientador Acadêmico: Prof. Ms. Márcio de Oliveira Guerra.
Universidade Federal de Juiz de Fora - FACOM (Faculdade de Comunicação Social).
2º Semestre de 2005.
MENEZES, Sara Leite Coelho. Rogério Ceni: o goleiro artilheiro. Juiz de Fora: UFJF;
FACOM, 2.sem.2005. 84 fls. Projeto experimental do Curso de Comunicação Social.Resumo
Preâmbulo
por
Sara Leite Coelho Menezes
(Aluna do Curso de Comunicação Social)
Monografia apresentada ao Departamento de Jornalismo
na disciplina Projeto Experimental II.
Orientador Acadêmico: Prof. Ms. Márcio de Oliveira Guerra.
Universidade Federal de Juiz de Fora - FACOM (Faculdade de Comunicação Social).
2º Semestre de 2005.
MENEZES, Sara Leite Coelho. Rogério Ceni: o goleiro artilheiro. Juiz de Fora: UFJF;
FACOM, 2.sem.2005. 84 fls. Projeto experimental do Curso de Comunicação Social.Resumo
Análise histórica e conceitual do marketing esportivo, em uma abordagem mais específica do marketing pessoal de atletas, com o estudo de caso do esportista Rogério Ceni. Ainda considerações sobre a interdependência entre o esporte e os veículos de comunicação, o esporte como mídia alternativa e a associação entre marcas e atletas.
Preâmbulo
A Rogério Ceni o futebol deve a transfiguração do goleiro. O que era um elemento marginal da equipe, com ele, passou a ser um termo essencial na equação do jogo. Antes dele, o goleiro vivia confinado à servidão da pequena área. Quase um estranho recolhido em seu ninho. Quem não conhece o velho preceito britânico, segundo o qual, "um time é formado de dez jogadores e um goleiro..." Sempre foi assim. Na pelada, o goleiro nunca deixou de ser o último do par-ou-ímpar.
Ao garoto pereba, que não seja o dono da bola, só resta a provação de penar no gol. Nos primórdios do profissionalismo, a torcida duvidava da masculinidade de quem fosse goleiro. Rogério Ceni sepulta, de vez, a tradição do goleiro filho único, do goleiro não-me-toques.
Aquele ser que não superou seu ciclo edipiano. A noiva da pequena área. Indiferente aos preconceitos, ele meteu os pés pelas mãos, no sentido mais positivo da expressão. Rogério joga tão bem com os pés quanto com as mãos. Fecha o gol e sai tocando a bola no vasto horizonte dos melhores líberos.
Esplêndido cobrador de faltas. Libertador do pássaro cativo. Rogério Ceni é o goleiro mais completo do futebol mundial. É um herói, cujo pioneirismo só mais adiante será reconhecido por todos, Parreira, inclusive. Afinal, pioneiro é aquele pássaro que primeiro cantou na "árvore dos campos virgens".
Ao garoto pereba, que não seja o dono da bola, só resta a provação de penar no gol. Nos primórdios do profissionalismo, a torcida duvidava da masculinidade de quem fosse goleiro. Rogério Ceni sepulta, de vez, a tradição do goleiro filho único, do goleiro não-me-toques.
Aquele ser que não superou seu ciclo edipiano. A noiva da pequena área. Indiferente aos preconceitos, ele meteu os pés pelas mãos, no sentido mais positivo da expressão. Rogério joga tão bem com os pés quanto com as mãos. Fecha o gol e sai tocando a bola no vasto horizonte dos melhores líberos.
Esplêndido cobrador de faltas. Libertador do pássaro cativo. Rogério Ceni é o goleiro mais completo do futebol mundial. É um herói, cujo pioneirismo só mais adiante será reconhecido por todos, Parreira, inclusive. Afinal, pioneiro é aquele pássaro que primeiro cantou na "árvore dos campos virgens".
Armando Nogueira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário